sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A grande falácia da teoria moderna do príncipe encantado

Eu tenho alguma coisa na minha essência que me impede de acreditar em amores surreais. Me explico: simplesmente não acredito em repentes de amor sem tempo de convivência, amores a primeira vista, declarações apaixonadas após 15 dias de namoro e pedidos de casamento que ocorrem após 2 meses de relacionamento.
Alguém sempre irá contar a historia do primo que foi assim, paixão a primeira vista e casamento 6 meses depois. E eu direi duas coisas:

1- Não foi amor a primeira vista, foi um encanto, eles apostaram e deu certo
2- Para toda regra existe alguma rara exceção e nada me convencerá do contrário

A grande verdade é que encantamento é diferente de paixão que por sua vez é diferente de amor. E quando estamos encantados e evoluindo pra paixão tudo é mais intenso, e tudo pode ser dito sem se pensar. Amor e relacionamento se dão pelo conhecimento do outro e convivencia e ninguém é capaz disso em repentes e pouco tempo, por isso me perturba ouvir casais com poucos meses de namoro se chamando de namoridos e me dá medo saber que existe gente que decide casar 3 meses depois de se conhecer. Isso pra mim não é romantismo, é precipitação com falta de raciocinio.
Pois é, jamais serei do tipo que encontra o grande amor trombando com alguém na livraria, derrubando tudo no chão e olhares cruzando nesse processo todo. Se isso acontece comigo eu peço desculpas e vou embora. Se me param na rua dizendo que eu sou linda eu do um sorriso amarelo, agradeço e saio andando. Se insistem e pedem meu telefone eu dou uma risada e vou embora.
E você que está lendo isso, deve estar me achando o ser mais anti-romantico que existe no mundo... mas acho que na verdade é totlamente o contrário. Meu romantismo não é épico, ele é intenso. Nenhuma coisa dessas, montada e vista em filmes me emociona, precisa ser genuino, e quando é, me toca da maneira mais profunda e me faz morrer de amor e intensidade. Só que isso não é simples, precisa de muito, precisa me convencer que é de verdade, precisa ser transcedental e aí a pessoa que eu amo vira tudo e eu quero viver de amor por ela, e sou a mais doce e encantadora das mulheres apaixonadas.
Só que nada do que é convencional é suficiente. Morro de rir quando vejo pessoas deslumbradas por alguém que as trata bem, paga conta e abre a porta. Acho lindo, acho gostoso, mas nada disso nunca me conquistou, até porque, isso é fácil e copiável, difícil e me fazer ficar encantada por tudo que a pessoa conhece, pela forma de falar e de mostrar que cada conversa pode ser uma vida de descobertas, e mostrar que eu posso me abrir e me identificar e fazer entender e me encantar com cada palavra e risada. Isso me encanta e me faz abrir devagarinho o coração.
E eu, sendo assim, passei a vida criticando romanticismos e usando aquela velha historinha clichê que toda mulher do seculo XXI gosta de soltar de que principe encantado não existe, quando de repente me dou conta: Sendo assim, desse meu jeito, a grande verdade é que eu busco um principe encantado muito mais do que qualquer outra mulher que se apaixona por quem leva ela pra disney por um feriado e manda flores no escritório no dia dos namorados. Quem dá o telefone pro cara da rua tá aberta, disponivel, tentando e aceitando o simples. Eu não, eu preciso de uma grande inspiração, de alguém que toque meu coração com algo que vá muito além do romantismo convencional, esse pra mim é um complemento pro relacionamento ficar gostoso, mas jamais será algo que me conquistará por si só.
Eu preciso de um minino de quimica pra chegar perto, uma conversa razoavel pra dar meu telefone, e muitas conversas que me fascinem pra me encantar. Meses para me apaixonar e muita intensidade para amar alguém. Agora me diz se eu que não sou a grande idiota esperando algo que poderia ser similar a um principe  enquanto a grande maioria das mulheres está aí, vivendo seus romnances simples com carinhos obvios e fáceis mas felizes e abertas para o amor.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Tem números que a gente nunca deleta da nossa agenda!

Essa semana me deparo com mais um texto do Ivan Martins que me fez ter certeza do quanto pensamos de forma diferente sobre relacionamentos.
Sabe por que sempre ligamos primeiro pro nosso namorado quando algo ruim acontece? Simplesmente porque quando estamos namorando passamos a maior parte do tempo com a outra metade do casal. Ou seja, acabamos naturalmente contando mais detalhes de nossa vida para quem está mais tempo junto! Simples assim. 
É natural do ser humano querer compartilhar momentos importantes (sejam felizes, sejam difíceis), porque o Homem é um ser social, que precisa de aceitação, ajuda e de conselhos!
Agora, e quando realmente "a porca torce o rabo" e temos aquela crise (normal de todo relacionamento) que nos desnorteia mais do que qualquer coisa na vida? Aí, eu garanto, quem vai tocar primeiro será o telefone da melhor amiga! E em todos os outros aspectos da vida também, porque ela sempre será a conselheira que validará o conselho que seu namorado já te deu, e sempre terá o posto de opinar sobre qualquer questão comum ao relacionamento amoroso.
E, mais do que isso, quando o amor acabar a ânsia por uma palavra de conforto continuará existindo, e muitos telefones tocarão de madrugada ou a hora que for, sempre com uma palavra de conselho, amizade ou qualquer outra coisa!
Imaginem só, o que seria das pessoas solteiras se sempre na vida precisássemos de um namorado (a) para ligar quando temos um problema? Significaria que quem não tem um par sofreria mais? Ou que a ligação da sua melhor amiga, ou da sua irmã valeria menos? 
Sentimentos de amor são maiores do que um namoro, cumplicidade é maior do que o que existe em um casal. E relacionamento não é só entre namorados!
Além de tudo, se tem uma coisa que eu aprendi em todos os meus anos de relacionamento, é que não dá pra tratar seu namorado como você trata sua melhor amiga, querendo contar os mesmos desabafos e as mesmas angustias. Tem coisas que ele nunca irá entender, irá julgar e levará a uma enorme discussão. Tem assunto que só pode ser tratado na terapia da mesa do bar, com muito clima de fofoca e muito cosmopolitam pra temperar!

domingo, 18 de setembro de 2011

O target do coração

Quando eu era adolescente me apaixonava por quem era apaixonado por mim. Achava a coisa mais sensacional do mundo ter alguém que me amasse loucamente mais do que tudo na vida e minha sensação era que nunca me faltaria amor e alguém do meu lado para me suportar em todos meus milhares de traumas emocionais nutridos desde a infância.
Já mais velha, mas não mais experiente, tudo que me encantava era um homem que me desse segurança. Que tivesse uma vida estruturada e estável. Que eu sentisse que poderia ser meu alicerce na vida e que me ajudaria a ter solidez e a enfrentar todos os problemas e desventuras que existem na vida de uma mulher solteira que vive sozinha. E mais uma vez percebi o quanto isso era uma grande bobagem.
Hoje talvez mais uma vez eu esteja errada e repense tudo que me vem em mente após ter tido um pouco mais de experiência. Mas o que meu coração me diz e o que minha vida me mostra é que eu não preciso de ninguém que tape buracos de dificuldades ou traumas mal resolvidos, porque ai será a busca pela falta de algo... sempre. Esses são meus problemas  e posso viver com eles, solucionando-os da melhor forma possível. Hoje eu sei viver sozinha e quanto mais o tempo passa e eu vivo minha vida de solteira mais eu percebo o quanto eu me completo e quanto não preciso de um homem que tape buracos existenciais.
O que meu coração precisa hoje não é alguém que cubra faltas, mas alguém que transborde e complete o que eu tenho como minha essencia. Hoje eu só quero alguém que me cative e me faça morrer de amor e paixão pelo que é, e nada mais.
Hoje todos os meus pré-moldes de homem ideal são uam falácia, porque eu quero mesmo é sentir que minha vida é só minha e que eu cuido muito bem dela, mas que existe alguém que me faz pensar sobre formas melhores de viver, e que passe horas conversando comigo sobre filosofia barata, que fuja completamente de tudo que eu desenhei como target perfeito, mas que mesmo assim me encante e me faça pensar a cada segundo do meu dia nele.
Aí você percebe que não precisa mesmo de um homem para nada na sua vida, porque ela é sua. Precisa apenas de alguém pra transbordar sua essencia e morrer de amor, pelo que é, pelo que transforma e não pelos traumas que é capaz de amenizar.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A opção de estar solteiro

O tempo todo me deparo com N depoimentos de pessoas que se auto definem como solteiros por opção, e potencializam o quanto são felizes com isso, e como querem mesmo é ser solteiros. Admiro muito pessoas que se sentem realizadas com a condição em que vivem e não sofrem por estarem sozinhas, mas, de verdade, não acredito que exista uma pessoa solteria por opção.
Fico imaginando alguém surgindo na vida dessas pessoas, e provocando todas as sensações maravilhosas de estar apaixonado... e ainda por cima correspondendo a estas sensações.. e o ser em questão vira e diz: "Estou completamente apaixonado, mas sabe o que é? Optei agora por ficar solteiro, por isso vou ignorar que meu coração dispara e que eu só penso em você o tempo todo e vou continuar com a minha opção, ficar sozinho e quem sabe daqui um ano eu mudo de idéia e te procuro".  Isso não existe!
Acredito sim, na opção de estar solteiro ao invés de entrar num relacionamento apenas por carência, de optar por ficar só enquanto não sentir que encontrou aquela pessoa que realmente te completa e pode te fazer feliz. Mas isso se chama optar por ficar sozinho e não estar solteiro por opção.
Ter alguém do seu lado não pode ser a coisa mais importante da sua vida, e, apesar de clichê, é bem verdadeiro que precisamos aprendar a nos bastar, (até porque se não fizermos isso o peso em cima do nosso pareceiro será sempre grande demais e isso pode levar à destruição) mas é uma grande hipocrisia dizer que não existe o desejo enorme de ter alguém pra amar e pra nos amar.
Pelo simples fato que as reações que esse sentimento nos causa são simplesmente maravilhosas, e porque no fundo, sempre queremos alguém pra compartilhar a vida, e tornar nosso caminho mais leve, não necessariamente por divisir problemas e responsabilidades, mas por ter alguém que sorri pra gente enquanto vivemos as dores da vida.

sábado, 20 de agosto de 2011

O valor de uma mulher

Acabo de ler um blog no qual a autora do post dizia que homens com carater e mulheres que se valorizam estão em extinção. Isso me fez pensar um bocado, afinal, o que seria "mulheres que não se valorizam"? 
Pelo teor do post (logo em seguida comentou-se sobre meninas que vão para balada, ficam e dormem com o cara que acabaram de conhecer) meu pensamento foi direto para mulheres que saem e transam com caras que não necessariamente verão novamente, ou simplesmente que não tem um relaiconamento e não estão apaixonadas.
Mas, de verdade, meu deu muita preguiça pensar que realmente esse assunto poderia ser um tema discutido e julgado pensando no nosso atual contexto sócio-cultural das pessoas que costumam ler blogs de relacionamento.
Sabe uma mulher que se valoriza pra mim? Aquela que respeita as suas vontades dentro de qualquet tipo de relação. Se valorizar e não ter atitude nenhuma que não respeito aquilo que você acredita e que condiz com seus valores.
E se eu achar que o sentido da minha vida é casar virgem e fazer isso porque eu realmente quero e sei que será importante, tudo bem! E se ao contrário, eu achar que se encontrei um cara que curti e quero transar com ele mas não tenho saco pra mais do que isso, tudo bem também! Isso é se valorizar, fazer coisas que não te machuquem, porque se for pra sofrer depois achando que foi muito facinha ai sim perde todo sentido e você para de se valorizar!
De verdade, me surpreende muito ver que ainda existem pessoas que falam sobre relacionamentos com ar de descolada julgando que as mulheres que saem casualmente com quem querem não se valorizam.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pra dar uma mãozinha pro amor facinho

Semana passada me deparei com centenas de amigas postando o texto o amor bom é facinho em todas as redes sociais, e claro que eu não poderia deixar de comenta-lo aqui! Especialmente porque concordo com muito do que o colunista escreveu, principalmente no que diz respeito a "joguinhos" e a não subestimar a sinceridade e espontaneidade.
Estaria mentindo se negasse que, como milhares de mulheres, vira e mexe me pego pensando por horas e horas se devo responder ou não uma mensagem e a melhor forma como fazer isso, mas no final das contas sempre sou 100% movida pela minha vontade. Acho mesmo a maior besteira pensar em não ser fácil ou não ser difícil... meu pensamento é sempre assim: Se tenho vontade de chamar pra sair, vou chamar... caso contrário jamais saberei se ele aceitaria ou não. Na dúvida...bom, na dúvida eu faço exatamente o que tenho vontade, pois se o cara tiver que gostar de mim tem que ser exatamente pelo que eu sou!
Mas tem um ponto que tenho que discordar do Ivan Martins, não acho que relacionamentos sejam assim tão simples. Porque relacionamentos sempre serão compostos por pessoas traduzidas em experiências e vivências diferentes, o que realmente faz com que a atitude e motivação do outro não sejam simples e fáceis de entender.
Além disso, normalmente pessoas solteiras vivem experiências muito variadas, que modificam sua forma de pensar e seu desejo pelo outro a cada dia, por isso a resposta nunca vai ser clara e decisiva logo de cara. E claro, sempre tem o medo inevitável e a vontade de não querer cometer as mesmas burradas que antes, o que nem sempre faz sentido porque pessoas diferentes se importam com coisas diferentes, então provavelmente seu jeito atrapalhado e consumista que seu ex odiava pode ser engraçado e encantador para outro... e aí tudo começa a ficar complicado!
Fora os sinais... a os sinais, quem os entende? Porque o cara que você super flertou e gostou na festa pegou seu telefone, e você ficou feliz, mas no dia seguinte ele reencontrou a ex e ficou com o coração balançado por isso ele sumiu por duas semanas... mas depois ele percebeu que realmente não tem mais nada a ver com a ex e sentiu falta da conversa divertida que vocês tiveram.
E do nada seu ex namorado te chama no msn e diz que estava com vontade de te dizer bom dia, mas não sabia o porquê, e você sincera tenta jogar limpo e pergunta se ele sente sua falta... mas ele sente ao mesmo tempo que sabe que acabou e por isso não fala nada e você fica sem saber se ele ainda gosta ou não de você.
Enfim, se pudesse definir o amor facinho só diria uma coisa: o amor já é bem complicado por si só, mas a gente pode bem dar uma forcinha e parar de tentar adivinhar e armar joguinhos para sair por cima... é só fazer o que o coração mandar, com certeza não vai ficar facinho, mas já vai dar uma ajuda e tento. E, principalmente, vai fazer ser sincero, se der certo será porque a outra pessoa gosta de você assim, do jeitinho que você é, se não der, paciência, não daria certo de qualquer jeito no longo prazo!

domingo, 24 de julho de 2011

Mais importante do que a paixão

Um mês e meio de termino de namoro... até então só tinha ficado com um cara numa situação meio desesperadora e no auge da depressão tirei uma licença e fui visitar minha best friend em Minas por conta do seu baile de formatura. Ah o baile: a grande chance de realmente voltar a ativa e começar a recuperar a habilidade de flertar com caras gatos no meio de festas e baladas.. reativando o radar morto há muito tempo (como consegui deixar meu radar tão adormecido por tanto tempo se nem gato meu ex-namorado é?). Nossa... como foi estranha aquela sensação... estava totalmente sem feeling, sem graça e ainda por cima sóbria demais (quem nunca tomou rivotril na vida... com certeza um dia passará por isso!)... mas enfim a química rolou... 
Ficamos a noite toda juntos e lógico que no dia seguinte chorei a manhã toda com saudades do ex... momento que passou e a investida no carinha legal do baile fluiu com email, troca de msn, telefone, etc...
Na verdade aquela noite do baile foi a única que ficamos juntos, e eu nem tinha muita vontade de ficar com ele de novo, mas adorava a sensação de expectativa após mandar um e-mail... a alegria por ele me passar telefone e msn.. e pra fechar com chave de ouro ele ainda me ligou meia-noite no dia do meu aniversário, ganhando pra sempre meu eterno carinho.
Às vezes, tudo isso é sensacional, toda essa expectativa de primeiros encontros e devolutivas das nossas ações são fundamentais, não porque a gente esteja apaixonada e queria necessariamente que aquela noite legal vire algo a mais, mas porque nosso coração precisa sentir que ainda está vivo e que pode ficar feliz e se empolgar com as ações de outra pessoa.
Nunca mais vi o cara daquela noite, depois de uns dois meses nem nos falamos mais por msn... até que um ano depois ele ressurgiu, estava em SP e queria me ver, mas para mim já não tinha mais sentido nenhum e não nos encontramos. Mas pra sempre ele vai ser o cara que me ligou meia noite no meu aniversário e me deixou mais viva e feliz.
Não é todo mundo que entende, mas essa sensação, essa insegurança e expectativa não precisam existir relacionadas a estar apaixonada, um cara que toca nosso coração e deixa uma insegurança no ar, desperta a sensação de que estamos vivos e de que nosso coração ainda pode se deixar afetar e é isso que realmente importa. Depois de mais de um ano sozinha é muito comum se distanciar totalmente da realidade e rotina de estar com alguém, e se convencer que a capacidade de ser romântica simplesmente deixou de existir, por isso é necessário, quase que vital sentir o coração balançar um pouquinho com as expectativas de primeiros encontros e respostas às nossas mensagens, mesmo tendo a certeza de que não vai virar paixão, mas só pra garantir que nosso coração ainda pode bater sem nosso controle frio e calculado.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Em um despertar

Por que será que sempre que a gente está desencanando de alguém, mudando o nosso foco de atenção e pensando que realmente não é nada que valha a pena e possa dar certo esse alguém resurge timidamente numa conversa de msn?
E por que será que a gente acaba respondendo como quem não quer nada, só para mostrar que nem se importou com o fato do distanciamento da última semana, mas no final sempre acabamos embarcando na conversa e já pensando em como seria bacana sair juntos no final de semana... e mesmo quando a conversa fica monossilábica (coisa que me irrita mais do que tudo na vida, quero morrer quando alguém me manda um rsrsrs e mais nada de resposta) a gente arranja um jeito de fazer o papo fluir melhor.
E de repente estamos pensando calculadamente em qual o próximo assunto que vamos falar, porque tudo tem que parecer legal e interessante e nossa estratégia de mostrar que nem ligamos pra situação se transforma em mostrar o quanto nossas conversas são legais e nos preocupamos em falar de coisas que importem.
Por que será que mesmo a gente odiando coisinhas cliches de quem está se conhecendo em um segundo nosso coração derrete com um "boa noite linda" (especialmente quando vem de alguém que de uma forma irritantemente encantadora te chama sempre pelo nome e não por uma abreveatura normal).

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Diga trinta e três

Os sintomas:
- Não consigo ser 100% eu mesma, porque alguma força misteriosa me diz que preciso sentir muito a outra pessoa antes de ser exatamente como eu sou.  5 segundos depois eu me sinto uma completa idiota por não ter conseguido agir naturalmente, e fico com a absoluta certeza que ele me achou uma loser.
- Eu realmente espero que ele me ligue.  Meu coração fica em stand by enquanto minha mensagem não é respondida e assim que meu celular vibra todos os batimentos cardíacos acumulados voltam todos juntos, de uma só vez.
- Eu paro e olho cada mensagem no meu celular, e penso por MUITO tempo em qual será a minha resposta, e depois vou ficando nervosa porque já faz tempo demais que ela chegou e eu não consegui mandar uma resposta rápida, inteligente, interessante e estratégica.
- Eu desencano dele várias vezes durante a semana, mas aí sempre vem uma lembrança que me deixa de novo empolgada ou com dúvida.
- Eu adoro o fato dele ser distante de forma controlada e estratégica, isso me faz pensar que ele é interessante, mas não me dá aquele bode de pessoas que mal me conhecem e já se empenham em investir todas as forças pra de conquistar. Isso é ótimo, porque eu odeio gente chiclete e grudenta, me faz me interessar mais. E é desesperador, porque eu tenho certeza de que não tenho controle nenhum e a linha entre achar fantástico mas ao mesmo tempo querer um pouco mais de ações de carinho começa a ficar muito tênue e de repente estabeleceu-se aquela relação cíclica de adorar a ao mesmo tempo achar irritantizinho.

O diagnóstico:
Encrenca!  
PS importante: quando eu sou segura de mais com certeza estou interessada de menos!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

"Me dá seu telefone? Quero muito te ver"

Existe aquela velha historinha clichê do cara diz que vai ligar e não liga e as mulheres ficam parecendo as mais babacas do mundo super inconformadas, pensando: "Nossa, mas ele parecia tão interessado e não me ligou". Pois é, isso acontece de monte... ele parecia super interessado e não ligou. Dá pra fazer uma coleção disso na verdade.
Mas, sinceramente, pouco me importo com isso, o que me irrita na verdade é que parece que os homens fazem isso porque acham que toda mulher é ingenua e que por isso eles precisam obrigatoriamente fazer o papel de quem estão a fim e que vão ligar.
Preciso relembrar que estamos em 2011, o mundo mudou e que as mulheres não tem problema nenhum em ficar com alguém uma noite e nada mais? E que vocês podem sim trocar telefones simplesmente porque foi bacana e vai que um dia dá vontade de novo... e just that. E se não rolar vontade de pegar telefone pra isso tudo bem também.
Agora, de verdade... fazer cara de que super curtiu, ficar insistindo pra pegar seu número, te chamar pra sair e antes disso (num espaço de dois dias) sumir... é o tipo de coisa que não me faz ficar pensando "nossa... mas o que aconteceu, ele parecia estar a fim... até pediu meu telefone", mas sim a típica situação que me deixa indignada porque é minha inteligencia e capacidade de lidar com situações casuais sendo colocada em prova. Nem tudo tem que ser namoro, nem tudo tem que ser mais... precisa ser inteiro ali e só, e fazer tipinho só porque acha que vai ficar chato se não fizer me dá preguiça.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eu prometo que hoje te amo mais que tudo.

Minha irmã dizia que eu era um monstro quando eu tinha meus 20 anos de idade. Isso porque eu nunca fui muito doce, meiga e romantica com meus namorados e na verdade chegava a maltratar um pouco os coitadinhos. Ok, maltratei muito em algumas situações.
Quando comecei a namorar o R* eu tinha uma forte sensação de que era algo bem diferente. E realmente era, não apenas pela ligação mais especial e forte do que os outros, mas porque eu era diferente enquanto pessoa e minhas últimas experiências me faziam pensar de uma forma séria com relação a meus namorados. Mas, mesmo assim, eu achava ridiculo todas as vezes que ele vinha dizer que me amava para sempre, e que iria casar comigo sendo que tinhamos meses de relacionamento.
Mesmo sendo sensata e tentando me manter indiferente com relação a essas demostrações exarcebadas de amor e paixão eu acabei cedendo, me entregando... fazendo promessas iguais e amando as promessas que ouvia. Tanto e com tanta força. E exatamente por ser a primeira vez que me permitia a isso eu acreditei em tudo com uma força enorme. E quando tudo terminou eu culpei demais a ele por me ter feito acreditar em tudo isso, me achando ridicula por ter deixado meu pensamento sensato e realista de lado.
E tudo isso aconteceu porque, pra mim, aquele relacionamento era mesmo diferente. E se pra mim era tão diferente e eu acreditava tanto... o simples fato de eu baixar a guarda deveria ser o suficiente para ele respeitar meus sentimentos e me dizer coisas apenas que ele tivesse absoluta certea de que eram verdade e que ele poderia cumprir.
Atitudes dele a parte (porque a historia é complexa, e olhando detalhes lógico que ele fez milhares de coisas absurdamente erradas) hoje eu penso como na verdade a paixão precisa dessas demostrações, de promessas, de exageros. Claro que meu pé atrás e meu ceticismo não morrem, mas não dá pra dizer que pode existir paixão sem ridiculo.
Será que não fui eu a ingenua boba da história que não entendeu que a paixão é assim, mas que a convivencia pode mudar tudo.. e que o tempo pode fazer com que a magia vá mudando?
Como a gente faz para que a sensatez e o olhar realista em cima da relação consigam conviver com todas as promessas ridiculas e muitas vezes inconcretizaveis que toda grande paixão precisa ter?
Eu, pessoa intensa e extremada com certea não sei a reposta. E com certea, por mais que eu saiba que as relações não são pra sempre, vou querer a vida toda buscar as promessas loucas e acreditar e sentir felicidade com elas, o que preciso aprender é não odiar meu namorado e nem a vida quando elas se mostrarem impossiveis de se realizar.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

1 ano depois...

Literalmente na véspera de complentar um ano de solteira é inevitável que me depare com milhares de relfexões sobre a situação.
Era tudo tão fácil quando eu tinha 16 anos (idade que tive meu primeiro namorado). Desde que tive meu primeiro relacionamento sempre foi tão tranquilo o período de transição... e sempre inevitavelmente aparecia alguém interessante e que me despertasse uma paixão.
Hoje, 10 anos depois do inicio da minha vida ativa com relação a relacionamentos as coisas parecem diferentes. Pela primeira vez sinto o peso de pensar em estar sozinha, e não pela falta pura e simples de alguém, mas pela falta de uma paixão no meu coração. Essa é a melhor definição: falta de paixão. Nunca estive tão desapaixonada, nunca senti meu coração vazio sem um foco pra sonhar e suspirar, mas ao mesmo tempo nunca tive tanta clareza e certeza do que quero e preciso em alguém.
E talvez por isso mesmo meu coração esteja tão sem paixão. Porque a clareza do que a gente quer implica em não aceitar pouco, em não querer qualquer coisa. Há quem diga que isso é exigencia demais e por isso que estou sozinha... então não tenho direito de reclamar.
Talvez... mas pra quem é intenso e cheio de verdade e valores não dá pra ser mais ou menos. Não suporto coisa mais ou menos. Meu coração sente falta de uma paixão, mas prefiro assim do que inventar uma que não me satisfaz.
Parece clichê, mas talvez realmente esse critério, essa exigência em não aceitar nada menos do que uma explosão de sentimento me faz pela primeira vez completar um ano sozinha, mas ao mesmo tempo ter certeza de que quando relamente as coisas acontecerem será para ser mais intenso e verdadeiro do que nunca.
Nesse um ano de vida sozinha, minhas lições, aprendizados e reflexões são mil, mas nada é mais claro e verdadeiro do que a certeza de que não vale a pena buscar uma relaçào apenas para não estar sozinho.
Que a paixão demore, mas que ela tome meu coração quando chegar, porque eu não aceito nada menos do que isso na minha vida.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E dá pra não sofrer?

A verdade é: terminar um relacionamento em qualquer circunstância dói. Correção - quando terminam um relacionamento com você dói. Não vamos ser hipócritas não é? Tive quatro relacionamentos sérios na vida, dois eu terminei e dois fui terminada e não há comparação no tamanho da dor.
E demora, muito. Terminar um relacionamento (isso sim, em qualquer circunstancia) nunca acontece com a conversa definitiva. Porque dói, porque é estranho, porque mesmo quando você que toma a decisão ainda existe a consideraçao e enquanto a outra pessoa insistir em te ligar você vai se sentir na obrigação de atender, até ficar de saco cheio e dizer: por favor não me liguei depois das 22:00
Dói e vai doer. Não só pelo amor, mas por toda cumplicidade, todos os planos e esperanças que você acaba por construir, pela rotina segura que se cria. E dói ver sonhos que poderiam ter sido e que não serão se desmancharem. Dói ver uma história que começou linda ter se tornado um caminho tão tortuoso.
Por isso, mesmo que o amor pelo outro já tenha morrido vai doer. Porque vai ser a sua história, o seu tempo mudando. Lógico que sempre terá o que valeu a pena e os momentos de amor bons de recordar, mas sempre terá a sensação de derrota, de rejeição, o medo de ver sua vida virar do avesso porque toda rotina saiu do lugar.
Não tem jeito. O fim sempre vai doer. Você pode ter certeza de que não é aquela pessoa que você quer, mas vai doer. É história, vida, sonhos, planos. E tudo que mexe com sonhos dói.
Não tem saída, se a gente quiser viver, de verdade, vai ter que encarar a dor. E, siceramente, eu prefiro que doa até eu não aguentar (porque hoje eu sei que passa, sempre passa) mas ter a certeza que eu vivi com intensidade e foi o mais verdadeiro e cheio de mim e da minha verdade do que amenizar os riscos e o possível sofrimento, mas ter sentido algo que não era tão intenso. Não gosto de coisa mais ou menos, se a intensidade da dor for diretamente proporcional à intensidade da paixão pra mim já valeu a pena, melhor do que nunca tentar e perder a chance de morrer de amor.

Quando o orgulho é maior que a paixão... e que o bom senso também

Quando conheci o D* tinha acabdo de terminar um namoro de dois anos. O antigo namorado estava na Australia e a situação toda me cansava, no meio desse turbilhão comecei a trabalhar num lugar novo e sensacional, mudei de casa e minha vida toda estava num momento muito diferente. Nesse contexto novo conheci o carinha novo do trabalho que me dava carona e tinha um papo legal.
Depois de dois anos num namoro gostosinho mas sem muita emoção aquela figura nova num momento tão diferenciado da minha vida me encantou. Mesmo com o coração ainda um pouquinho balançado pelo ex resolvi embarcar nessa nova relação que me animou demais.
Mas a verdade é que nunca senti meu coração completamente apaixonado. Era gostoso, era uma experiência totalmente nova e divertida, mas não tinha aquela paixão. Não tinha o master frio na barriga e ansiedade de ver a pessoa a cada novo encontro... e me lembro claramente de fazer um cálculo mental, pensando que em seis meses com certeza tudo já teria murchado em mim.
Depois de apenas três meses juntos muitas coisas já me irritavam nele, e a reciproca era verdadeira... até que, por diversos motivos controversos, ele resolveu terminar o namoro. E eu, que tinha certeza que não estava apaixonada enlouqueci.
De repente meu mundo tão estável e sob meu controle desmoronou... minha vida gostosa com o namorado novo todo final de semana já não estava mais nas minhas mãos, e como num passe de mágica, assimilar as palavras que traduziam o fim fizeram com que eu me sentisse absurdamente apaixonada pela pessoa que eu não poderia ter.
E eu me pergunto... por quê? Mesmo estando seguros sobre nossos sentimentos e sabendo exatamente que uma relação não pode ir pra frente o simples fato daquela pessoa não mais nos querer e todo controle sair das nossas mãos nos dá desespero e faz sofrer demais. Hoje, analisando a situação e o que aconteceu eu tenho a certeza de que foi uma relação relativamente fácil de superar.
No momento que eu disse: Não quero mais, simplesmente parei de pensar nele (coisa que nunca acontece comigo, já deixei de querer n pessoas e mesmo assim elas continuaram a povoar meu pensamento) porém nunca uma dor foi tão intensa e um momento tão desesperador... e hoje, acho que o grande desespero foi exatamente pela minha certeza de que não existia amor, ou seja, nada poderia restaurar aquela relação e o controle de tudo, inclusive dos sentimentos dele estava distante demais de mim.
Hoje me pego pensando nisso, quanta energia da nossa vida não gastamos com coisas que não valem a pena, simplesmente porque a perda do controle e a "rejeição" são sentimentos que nos incomodam. Me lembro de quantas noites passei chorando e do tanto que tentei retomar uma relação que antes de terminar eu já tinha certeza que não seria duradoura e tento encontrar um sentido nisso tudo - e tenho certeza de que foi uma relação que pouco acrescentou à minha vida.
Acho que esse é um ponto pro qual não tenho conclusão nem uma moral clara para pensar, apenas me serve de reflexão para pensar, pensar, pensar... e pelo menos tentar não deixar nunca mais meu coração se vender por tão pouco.

sábado, 30 de abril de 2011

Sobre a independência das mulheres e uma nova forma de pensar os relacionamentos

Aos 22 anos eu achava sensacional já ter saido da casa dos meus pais e ter uma vida minha da maneira como eu achava melhor organizar. Mas achava um saco todas as coisas pesadas que tinha que fazer por não ter um homem me ajudando. Do tipo: carregar coisas de um lado pro outro sozinha para fazer uma mudança, não ter idéia do que fazer quando o reator do seu chuveiro queima, não conseguir configurar o seu roteador...
Coisas que eu fazia sofrendo, com um certo "orgulho de mulher independente" mas achando tudo isso chato demais e querendo muito um cara que chegasse na minha vida para eu não ter nunca mais que carregar toda a compra do mês sozinha no ônibus.
É tão fácil nessa situação você se deslumbrar e adorar quando aparece um cara que, além de tudo que te faz feliz, te ajuda a todos os momentos a organizar sua vida administrativa. E foi isso que aconteceu comigo quando comecei um novo relacionamento no meio dessa fase conturbada de administrar coisas chatas do dia-a-dia que você sempre tem quando mora sozinha. E foi lindo, foi fácil... e eu, que no começo ainda me fazia de durona sem querer ajuda, mas no fundo odiando fazer tudo sozinha, cedi fácil, fácil... era ótimo ter alguém que fazia meu IR e carregava caixas pesadas cheias de livros quando eu resolvia mudar de apartamento (claro que não era só isso, o relacionamento tinha milhares de coisas boas, mas poder contar com alguém que fazia isso era realmente MUITO bom).
O fato é, o relacionamento acabaou (por N motivos) mas minha vida de solteira que mora sozinha não, e todas essas situações continuam acontecendo: mudança de casa, instalar a máquina de lavar roupa, arrumar  a porta do armário. Mas, um pouco mais sábia aos 26 anos, mudei um pouco minha forma de encarar isso.
Primeiro porque não sofro mais com essas coisas. De verdade. Claro que sempre é bom ter quem te ajude, mas depois de passar tanto tempo tendo alguém que me ajudava e perceber que essa pessoa pode desaparecer do nada e você ter que voltar a cuidar de tudo me deu de verdade o sentimento de que eu quero e gosto de cuidar de mim sozinha. Claro que tem horas que é um saco, mas é bom perceber que hoje tenho condições de contratar uma empresa de mudança que vai carregar todas as minhas caixas para um novo apê e que não é vergonha nenhuma assumir que eu não entendo muito de seguros e por isso ligar para um amigo me ajudar a escolher a melhor corretora.
Toda essa história é para introduzir um pensamento muito forte que criei depois de tudo que aconteceu. Acho que hoje, ainda, as mulheres buscam muito alguém que, além de tudo, esteja próximo para te ajudar em todas essa situações que realmente são dificeis e consomem nossa vida, especialmente quando moramos sozinhas, e isso se torna uma obrigação para o namorado / marido.
Mas nós podemos sim organizar isso tudo (e é muito importante, pois um relacionamento pode sim acabar de uma hora para outra, e tocar sua vida sozinha não pode ser algo sofrivel) e a partir desse momento, seu companheiro precisa única e exclusivamente te amar e te fazer feliz, simples assim.
Hoje, pra mim, o peso de um relacionamento é muito menor, quando paro e penso no que me faria feliz, "serviços gerais do lar" não está na descrição de cargo, coisa que acontecia há pouco tempo (e deixo aqui declarado que sinto sim esse como um erro meu, de me acostumar e achar boa toda essa parte e acabar exagerando e tornando isso pesado pro meu namorado da época). Isos pesa no relacionamento, vira obrigação para o outro e dependecia para você.
O contexto em que as mulheres vivevem hoje, pelo menos que eu vivo, me faz acreditar muito que não precisamos de um homem para mais nada além de nos amar e o amarmos. E isso é bom. Isso faz com que seja o amor, carinho, respeito, incentivo que construa uma relaçao - claro que aí o laço se torna mais frágil, afinal esse é um tipo de sentimento mutável e é uma linha muito sensivel que segura a relaçao, mas também muito mais verdadeira.
É lógico que se meu próximo namorado se oferecer para carregar as minhas malas eu não vou achar isso ruim e dar uma de louca que não admite o apoio de um homem, mas meu ponto é que isso não é mais algo necessário nem precisa se tornar uma obrigação para ninguém que esteja comigo. Um relacionamento agora, é apenas achar alguém que me ame, e que eu ame também, e só.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pra escrever uma nova história...

Acredito e entendo muito que cada um possui uma essencia que não muda. Uma forma de pensar e sentir determinadas coisas que será sempre igual independente de quem for a pessoa com quem nos relacionamemos.
Porém, é fato que nossas interaçoes com o mundo nos modificam, sendo assim nada mais normal do que mudarmos algumas atitudes e formas de pensar a cada relacionamento, pela influencia que outra pessoa exerce sobre nós e pelas lições que tiramos das experiências vividas.
Pensando nisso,  acho deprimente demais ver pessoas que repetem sempre as mesmas atitudes a cada novo relacionamento. E não digo apenas erros cometidos, mas a mesmo forma de conduzir mesmo. 
Pare e pense: você tem uma lista de relacionamentos que não terminaram bem, será mesmo que a culpa sempre foi da outra pessoa? Especialmente quando as sesnsações e queixas são super parecidas... não faria um pouco de sentido parar para analisar onde você errou?
Não é apenas o não olhar onde se pode estar errando, mas a sensação que tenho é a de que nada é verdadeiro, afinal, como podem pessoas tão diferentes que passam pela sua vida despertarem atitudes sempre iguais? Minha conclusão é que na verdade nenhuma dessas pessoas despertou realmente alguma coisa por elas mesmas.
Eu tenho minha mini coleçao (ou não) de relacionamentos... não acho que posso dizer que eles não deram certo, porque na verdade eles deram por um tempo e nesse tempo foram muito bons.
Alguns eu terminei e fiz o então eminete ex-namorado sofrer muito. Outros eu fui "terminada" e aí foi minha vez de sofrer um monte. Mas o fato é que independente do que aconteceu, a cada fim eu soube fazer meu balanço e entender o porquê. E a cada novo eu me deixei afetar e fazer uma história nova e diferente.
Acredito muito que nem sempre você pode parar e dizer que tirou a lição do relacionamento, porque na verdade as pessoas são diferentes e o que importa para cada um é diferente. Mas não faz sentido sair de uma relaçao sem poder pelo menos entender o que você aprendeu e onde ganhou com isso, e usar sua experiencia para se transformar e fazer melhor.
Crescer não é decidir que você vai demorar mais ou menos tempo pra dizer eu te amo porque da outra vez foi muito rápido e você se arrependeu. Não é decidir se dessa vez você vai expor mais ou menos a sua paixão no facebook. Crescer e aprender a se relacionar de verdade é ter maturidade o suficiente pra entender onde e como você machuca as pessoas, saber olhar pras suas atitudes e fazer uma história diferente.

sábado, 19 de março de 2011

Amor próprio

Ontem, no infinito trajeto entre trabalho - ensaio, estava ouvindo no radio o programa missão impossível da Joven Pan. Uma garota de 24 anos contava que seu ex-namorado havia voltado diferente de uma viagem de 6 meses para algum país pop europeu e com isso a própria menina desencantou e foi deixando de colocar gás na relação.
A falta de empenho dela e a falta de reação dele culminaram no fim do namoro, por parte dele, e agora a menina se sentia culpada por ter sido ela quem tirou o pé e parou investir na relação, o que, supostamente, levou ao fim.
Todo esse contexto poderia já gerar milhares de reflexões e considerações, mas vou me atentar apenas ao seguinte fato: Ouvi por uns 40 minutos os componentes do programa tentando dar uma sacudida na garota com aquelas conhecidas e mortais frases:
- Você precisa se amar e ter amor próprio
-Pare de deixar que ele seja maior que você
- Parte pra outra, se ame primeiro, esse cara não ta nem ai. Não espere que seus amigos te tirem da depressão, você tem que se amar.'
- Não se exponha assim na frente dele, tenha orgulho.

Bom, em primeiro lugar, acho que isso é tudo que uma pessoa não precisa ouvir em rede nacional quando está sofrendo por amor. Mas ok, ela resolveu ligar e deveria estar pronta para as conseqüências.
Mas o que realmente me chama atenção é essa idéia que o mundo todo vende que a gente não pode sofrer, e se for pra sofrer que seja bem escondidinha pra ninguém ver.
Ouvi isso milhões de vezes, de amigos, de parentes: "Marina, só não deixa ele saber que você está assim, só não deixa ele perceber que você está mal por causa dele". E eu me pergunto: Por quê? Eu estou sofrendo mesmo, estou mal pra caralho mesmo, estou desesperadamente querendo dizer que sofro sem ele e que o amo mesmo, porque isso sufoca meu coração de uma maneira desesperadora. E essa dor não vai mudar, vou continuar assim, no limbo, ele sabendo ou não.
E, além disso, naquele contexto de desespero e amor total ainda pensava dentro de mim que se não abrisse meu coração e dissesse tudo que pensava e sentia perderia a chance de entender qual seria a relação do dito cujo diante disso..
Claro que não estou dizendo que acho saudável passarmos meses e meses correndo atrás de quem nos despreza. Mas depois de um relacionamento de anos, cheio de amor e paixão, onde ainda existe respeito, e alguma idéia de algo mal resolvido somado a uma enorme vontade de estar juntos, não consigo pensar em recolher minhas dores numa caixinha apertada debaixo do edredon enxarcado de lágrimas, escondendo todos os nós que existem no meu estômago e garganta apenas pra não dar o gostinho do cara que eu amei loucamente desejando e planejando viver minha vida toda ao lado compartilhando todos os meus segredos e angustias, me ver mais uma vez angustiada por que em algum momento parou de fazer sentido seguirmos nossas vidas juntos.
Mais do que isso. Esconder tudo isso não para a dor. E tem que doer. Se você amava mesmo vai sempre doer como se não fosse possível encontrar o ponto final daquele desespero no coração.
Acho mais importante você parar, refletir, entender exatamente todo o contexto que culminou no fim, todos os erros e onde a outra pessoa errou (porque é comum quando somos terminados assumirmos imediatamente que a culpa foi nossa) e entender logicamente que não deu e não dará certo do que se preocupar desesperadamente em esconder que toda essa situação te levou pro limbo.
Porque ele acaba. E você sempre fica linda, com um milhão de roupas novas e maquiagens e aquela vontade de não deixar de ser você, de retomar a vida e ser feliz.
E ter se deixado sofrer e ter tentado mostrar com todas as forças que você ainda o amava e queria de volta vira um detalhe. Uma passagem necessária na vida em uma fase que passou, e da qual a gente não pode se arrepender porque foi a nossa verdade naquele momento.
O importante é deixar a fase passar. Chorar e ser ridícula aos olhos dos outros, mas com a sabedoria de entender a hora de passar pro próximo step. E entender que a dor e a tentativa de mostrar o quanto dói e o quanto estamos apaixonada pro outro faz parte de ser humana. Se amar é também respeitar seus sentimentos, sofrimentos, cenas ridiculas e vontade de resolver algo que dói no seu coração.

sábado, 12 de março de 2011

Quem cultiva as suas asas?

Diálogo de um fim de relacionamento:

- Eu não sou mais eu, não faço o que eu quero.
- Mas quando eu impliquei e disse pra você não fazer o que queria?
- Nunca, mas eu deixei por você... e você percebia e não fazia nada.
- Mas você nunca me disse nada.
- Eu não quero ter que levantar a mão sempre que você não perceber, dá pra ver até no meu rosto.
- Mas eu sempre te perguntei se tinha algum problema e você dizia que eu tava viajando.
- Era pra gente não brigar. Você não me apóia nem incentiva.
- Como não? Eu te ajudei e apoiei em tudo na sua carreira.
- Eu queria que você me apoiasse a sair com meus amigos.
- Mas eu nunca impliquei com isso.
- Mas eu queria que você falasse espontaneamente sem eu ter que pedir, quero minhas asas que você tirou de mim.

Ok, agora eu me pergunto, quem exatamente tirou as asas de quem nesse caso?

Por que as pessoas entram num relacionamento abrindo mão de coisas pelas quais não estão dispostas...e mais do que isso como é possível que ainda o outro seja colocado como responsável tão grande pela sua própria felicidade?

Nos meus relacionamentos eu sempre fiz tudo que eu quis. Nunca deixei de fazer teatro, estudar, fazer minha pós, brigar que nem louca pra ser promovida (coisas que sempre foram respeitadas e admiradas pelo meu ex, mas sinceramente nunca apoiadas... e até criticadas em alguns momentos). Isso porque eram coisas importantes para mim, e por isso sempre tive muita clareza de que ter minha felicidade e minha vida só poderia depender de mim;

Claro que sim, deixei de fazer muitas coisas pelo outro, mas sempre foi porque eu quis, porque aquela pessoa tinha uma importância tão grande que pra mim fazia sentido, e por isso jamais culpei ninguém por essa escolha, já que na verdade ela foi minha e sou responsável pelos meus atos. Continuo acreditando e defendendo muito que a nossa felicidade e conquistas estão em nossas mãos, e não podemos esperar que nosso parceiro nos de isso.

Acho que o maior erro de um relacionamento (e que pra mim chega a ser uma enorme imaturidade) é abrir mão de coisas importantes pra você apenas para agradar o outro...pior ainda, esperar que alguns impulsos da sua vida venham dessa pessoa... isso fatalmente te levará à frustração pois não é sempre que a bola de cristal do outro tá rodando bem. Acredito e sempre vou acreditar que cada escolha feita deve ser feita com total consciência de que ela aconteceu por opção, e que todas as conseqüências são total nossa responsabilidade.

Além disso, você nunca terá a chance de saber o que realmente poderia ter acontecido se ambos agissem com sinceridade, qual seria a real reação do parceiro se você age sem ser de acordo com o que sente e acredita.

Defendo a transparência, que se fale abertamente do que gostamos ou não. Só assim é possível saber de verdade o quanto seu parceiro realmente te deixa ser você e gosta e apóia isso... ou não.

sábado, 5 de março de 2011

Curtindo a vida de solteira

Quantas vezes a gente não ouve por aí alguns seres humanos dizendo: nossa, to curtindo muito minha vida de solteiro (a)? Normalmente essa expressão está associada a: estou vivendo de balada em balada pegando geral... mas será que é isso mesmo que significa curtir a vida de solteiro? Não que isso não seja importante e necessário, mas minha sensação é que as pessoas se limitam a pensar que a maravilha de ser solteiro é estar sozinho com a vida de estar de balada em balada ficando com várias pessoas.
Quando fui terminada do relacionamento passei por algumas fases bem distintas:
- Fase 1: um mês de desnorteio sem entender muito bem o que aconteceu, de stand by na vida pensando que ainda dava pra voltar e em como ajudar para que isso acontecesse. (momento digressivo: essa fase é especialmente foda quando você tem um ex como o meu que fica sempre te alimentando uma esperançazinha. Puxa assunto, diz que te ama e te chama de apelidinhos de namoroda. Você ainda gosta da pessoa e até cair a ficha de que isso é babaquice e não amor demora. Homens, não façam isso, primeiro porque é cruel, segundo porque depois que a mina cria forças e sai dessa fase e da próxima que vou citar você ficará sendo rotulado como babaca pro resto da vida)
- Fase 2: iniciou com o primeiro beijo depois do fim do relacionamento... Ou seja, quando a ficha de que tinha realmente acabado caiu e ai começou O LIMBO. Daqueles foda mesmo.. limbo total de não querer sair da cama sem conseguir imaginar mais o que fazer. mas udo bem, fase necessária e que durou (graças a Deus) apenas um mês.
- Fase 3: Fase entitulada pela maioria das pessoas como "curtindo a vida de solteiro". Sim, muitas, muuuuuuuuuuuuitas baladas. Muitas, mas muuuuuuuuuuuuuitas merdas e risadas... e.. lógico, praticamente tripliquei em poucos meses a quantidade de caras que já tinha saido em toda a minha vida.
Mas essa fase já acabou um bom tempo, e agora, já 9 meses sozinha e depois da fase 3 ter terminado há uns 5 meses é o momento em que realmente posso dizer que estou curtindo a vida de solteira.
Primeiro por estar aprendendo de verdade a ficar sozinha de novo. Ficar sozinha é uma merda, mesmo, acho a maior babaquice essa gente que diz que gosta e que é feliz... mentira. Todo mundo quer um relacionamento.
Mas sim, é importante, porque se você não fica sozinha e aprende a lidar com isso qualquer fim de relacionamento te desestrutura muito, e o risco de você levar uma relação arrastada simplesmente por medo aumenta demais
Segundo porque é solteira que você tem tempo de verdade pra saber quem é você, o que você quer e construir uma individualidade. Pra mim isso é curtir a vida de solteiro, aproveitar esse tempo de intervalo entre relacionamentos pra se construir, pois sem ter isso muito claro fatalmente o seu próximo parceiro irá sofrer demais pelas suas expectativas distorcidas, e não é em 3 meses de pegação que você consegue construir esse eu individual tão importante.
Se você não passa um tempo sozinho seu ideal de relacionamento sempre será o que você espera que o outro complete em você, sempre será a expectativa voltada no outro e nunca no que você realmente precisa. Porque quem curte a vida de solteiro sabe exatamente o que precisa pra ser feliz, e consegue buscar isso sem colocar expectativas de felicidade em cima de quem está ao lado em um relacionamento.
Curtindo a vida de solteiro, o que te faz feliz é primordial e inserir isso na sua vida é total responsabilidade sua, o que se busca como relacionamento é alguém que te estimule, e não que seja responsável pela sua felicidade.
Pra se entrar num relacionamento com maturidade, você precisa saber exatamente o que quer e como buscar as coisas que você almeja, buscando uma companhia que torna esse caminmho mais fácil, e não que faça esse caminho pra você.
O grande risco que corremos quando não aprendemos a estar sozinhos é entrar numa relação já esperando que o outro nos de tudo que precisamos para sermos felizes, o que fatalmente cuminará na frustração porque sua parceira (ou parceiro) não foi capaz de fazer aquilo que você não fazia sozinho por você mesmo. E a vida segue assim... uma eterna busca por companhias que te tragam aquilo que você não é capaz de trazer por si só na sua vida.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A sutil diferença dos sexos

Quem mulher nunca ouviu aquela famos frase: "Todo homem quer que sua mulher seja uma dama na sociedade e uma puta na cama". Ok, essa frase parece ser dita pelo meu vô e pode parecer bem machista (mas deixo claro que já ouvi a pérola de diversos amigos da minha idade).
Refletindo um pouco, acho que essa teoria se aplica perfeitamente para o Universo feminino também.
O que as mulheres querem? Um cara legal, bacana, gente boa...que a respeite e admire sua capacidade e inteligência, que comemore seu sucesso, seja gentil, gente boa, prestativo... a salve de todos os apuros...tenha uma carreira bacana e seja capaz de bater um papo legal, que a valorize... compre flores, seja romântico, faça delcarações de amor....
Mas que na hora do sexo deixe tudo isso de lado, jogue ela na parede e diga: vem cá gostosa que eu quero te comer, puxando o cabelo dela!
Fato, mulheres precisam de um cara que façam com que se sintam acolhidas e protegidas, que seja inteligente e romântico... mas que seja HOMEM na hora do vamovê! Mulher nenhuma vai curtir estar com um cara que não pegue ela de jeito...
O fato é que não é a coisa mais simples do mundo encontrar homens com essa dupla caractaeristicas, e muito menos mulheres assim, doce e puras mas que sejam a "puta na cama"... a grande diferença entre os sexos é:
Se o homem tiver que optar ele prefere encarar um relacionamento com a "dama meiga na sociedade" e buscar o resto fora do relacionamento (ou viver frustrado). Já a mulher, prefere o carar que seja todo cafajeste mas que mate ela de satisfação do que encarar o bonzinho e legalzinho mas que nunca consegue pegar ela de jeito!
E elas nunca vão desistir de achar que ainda podem encontrar o carar que tenha tudo isso e mais um pouco!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

O mito da traição

Uma das coisas mais subjetivas, no meu entendimento, é a traição. Acho tão difícil julgar o que é exatamente trair dentro de um relacionamento.
E o quanto isso é condenável.. inaceitável e principalmente julgavel. Mas acredito muito que ninguém nesse mundo é capaz de passar por um relacionamento longo sem ter esse monstro chamado treição presente no relacionamento.
Pense no cenário; você namora há anos, sempre esteve com a mesma pessoa e inevitávelmente vem a crise (que SEMPRE vai existir nos relacionamentos, pois temos expectativas, somos humanos e esperamos do outro uma perfeição que não existe).
Nesse momento de crises e incertezas quem é capaz de julgar se algum sentimento for despertado por alguma pessoa totalmente nova e sem nenhum vicio perante nossa convivencia?
Quem é capaz de acreditar que pode ter casado aos 30 e que até os 70 nunca mais ninguém será capaz de despertar o mínimo interesse.. a menos atração?
Acho que a questão da traição em si está muito mais atrelada ao modo como as coisas são conduzidas do que o ato em si.
Pra mim, por exemplo, existe uma enorme diferença entre estar num momento de crise e acabar sentindo atração por alguém e cultivar um relacionemnto paralelo por algum tempo, dividindo amor e atenção sem a menor intenção de resolver sua situação e aceitar os ponteiros do relacionamento.
Sou daquelas que acredita sim que em algum momento podemos olhar pro lado e sentir atração, e fazer alguma merda... mas que jamais entenderia nem perdoria ter amor dividido, atenção e carinho.. e principalemnte que não existisse a vontade do parceiro de resolver algum problema no casamento e que a situação fosse deixada como está. O amor definhando e a relação mantida por comodidade enquanto outra pessoa já ocupa o lugar no coração do outro.. e leva todo carinho, atençao e preocupação.
Tem também aquele que o canalha nato... que jamais vai se conformar em ter uma mulher só.. esse acho que é sem comentários né? Pra mim quem não consegue ter uma mulher só, em qualquer situação, independente do momento da relação tem sérios problemas de falta de auto-estima e amor próprio... precisa de uma terapia e não de uma namorada!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Diz que me ama...mas só se eu te amar

O homem que você ama com toda paixão do mundo te machucou. Muito. Doeu. Não foi a primeira vez.. e também não é a primeira vez que você ouve "me perdoa, eu juro que dessa vez vai ser diferente". Cada vez é aquela que é de verdade e que realmente vai ser diferente, "porque nunca doeu tanto...e quando dói a gente muda".
Você sabe que não... que não é assim.
Mas ele esta ali, na sua frente, com os olhos cheios de água dizendo que te ama, que você é a mulher da vida dele, cantando músicas bregas e românticas depois de ler sua poesia favorita do Vinicius.
Dá pra ser esperta o bastante nessa horas e dizer não quando cara que você ama diz tudo que você sempre quis ouvir com os olhos cheios de água e lembrar que palavras lindas quase nunca refletem ações?
Mulheres amam declarações de amor, qualdo elas surgem num momento de mágoa onde dois estão emotivos, ainda existe amor e no fundo a vontade era de que nada daquilo estivesse acontecendo as declarações de amor desesperadas e cheia de paixão ficam ainda mais irresistíveis.
Se os homens fossem capazes de declarações enlouquecidas de amor poderiam errar o quanto fosse que muitas mulheres com certeza perdoariam e derreteriam para ouvir aquelas palavras de amor.
Mas será mesmo que todas essas palavras lindas têm efeito no longo prazo, se não vierem acompanhadas da atitudes concretas que te mostrem outras coisas?
A gente cansa... desanima... mas mulheres quando amam de verdade não desistem.
O relacionamento pode estar uma merda que a mulher que ama sempre vai querer fazer o máximo na vida pra fazer dar certo... e ouvir do homem que ela ama o "eu te amo" acompanhado de uma loucura de amor sempre vai despertar de novo aquela chama e a vontade de ficar juntos...
Até que um dia o amor definhe... e nesse dia declaração nenhuma regada a lágrimas vai fazer efeito no coração da gente.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Na realidade...

É interessante como mulheres conseguem arrumar artificios bobinhos para tentar explicar o porquê de uma relação não dar certo. Quem nunca chorou cântaros no colo de uma amiga pelo fim de um relacionamento e não ouviu o famoso "não era pra ser", quer consolinho mais bobo e esfarrapado, mas necessário na hora do desespero?
E não para por ai, sempre estamos tentando encontrar explicaçõezinhas que, por mais que no fundo saibamos que são mentirosas, mas nos ajudam a encarar as coisas com mais força.

Conversava eu com minha super amiga leonina e ela me contava de sua última aventura amorosa... (explicação rápida - ficaram juntos numa viagem mas depois de dois dias cada um voltou pra sua terra) três situações diferentes e três desculpinhas inventadas diferentes:

1- Ele não respondeu o e-mail. Explicação: não sabia o que dizer, ou ainda não teve tempo de ver
2- Não mandou recados pelo facebook. Explicação: não curte essas tecnologias
3- bebeu e ficou com outra menina. Explicação 1: estava querendo curtir pra não pensar nela. Explicação 2: a menina era uma biscate e ele só foi aproveitar. Explicação 3: Ele estava bêbado e nem se deu conta do que fez.

E por aí vai... e nessas, cidades viram lugares chatos, cruzeiros viram programinha de emergente (nesse eu ainda acredito piamente rs) e vamos nós.. criando nossas fantasiazinhas como forma de bloquear o que de verdade vai nos fazer sofrer.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Tem coisas que não se aprende...

Existe uma grande diferença entre ser uma pessoa que se esforça e quer fazer tudo super bem na hora do sexo e realmente mandar bem.

Essa semana falava com o Fernando* (sim, ele ressurgiu das cinzas)e ele demonstrava uma grande vontade de receber uns toques e aprender qual a melhor forma de ter uma performance bacana. Inclusive demosntrando fortemente que curtia as mesmas coisas que eu... e sinceramente isso me cansava muito!

Não adianta, por mais que você queria fazer tudo não existe livro que ensine a ter química. E sexo nada mais é do que isso... a química que acontece, o jeito que encaixa... parece subjetivo demais.. e é. Não tem explicação.
Claro que sempre rola um feedback, uma mudança ou outra normal.. corpos que vão se ajeitando e se afinando. Mas a essencia não se explica, ela acontece.

Sou da teoria de que existem diversas formas de fazer sexo, e existem diversos gostos diferentes para isso também, diversas formas de encarar. Há quem pense que o simples ato da cópula em si que resulte em um orgamos seja suficiente. Mas o sexo em si pode ser muito mais do que isso, e quem não entende essa essência e não nasce com esse feeling dificlmente consegue desenvolve-lo. É a famosa pegada.

Precisa gostar, precisa querer entender, sexo bem feito é uma arte. E poucos sabem entende-la... e não há análise de filme porno que resolva, com isso no máximo você consegue desenvolver uma tecnica ou outra... mas nunca a pegada do que é bem feito.

Colaboraram com essa edição: Minha roommate e seu boyfriend

domingo, 9 de janeiro de 2011

Vivendo e aprendendo.. aprendendo?

Engraçado sempre que namoramos um cara com histórico turbulento e duvidoso de relacionamentos começamos com um pé um pouco atrás, mas em algum momento sempre pensamos "com a gente vai ser diferente, nosso sentimento é especial". E nada nem ninguém é capaz de nos convencer do contrário.
Em uma sessão de terapia pós fim de relacionamento (terapia essa que não foi fruto do fim da relação, mas isso fica pra outro post rs) meu terapeuta disse: "Querida, mas depois de tudo que você viu de relacionamentos passados do seu namorado, por que você pensou que com você seria diferente?".
Existem um milhão de respostas pra essa pergunta:
Porque o nosso sentimento era mais intenso
Porque eu também errei tanto na vida e pensei "se eu estou sentindo diferente agora porque ele não pode estar"
Porque as pessoas mudam...
Mas o fato é, não mudam. Mas, infelizmente não há nada nem ninguém que possa dizer "hey baby take care" e que a gente acredite quando estamos com o coração apaixonado.
Depois de mais de 2 anos de relacionamento e 7 meses do fim deste mesmo relacionamento eu me vejo pensando e sentindo coisas muito parecidas com as que meu ex-namorado me mostrava nas mensagens com a última pessoa com quem esteve antes de mim. Vejo ações tão parecidas que ele tinha comigo com a atual companheira... e vejo ele agindo comigo também de forma muito similar com a qual agia com a ex da época.
Será realmente que algumas pessoas seguem fortes padrões e são incapazes de fazer qualquer coisa dirente quando encontram uma nova pessoa em sua vida?
Aos olhos de quem vê de fora tudo parece tão óbvio e tão claro... sempre. Pena que algumas pessoas não consigam enxergar o quanto isso é obvio e se esforçar pra fazer diferente.
Porque começar de uma nova forma (porém com atitudes similares) é fácil. Difícil é tornar o caminho diferente.
Levar pra viajar, planejar um milhão de surpresas e recados fofos, deixar bilhetes na sua mesa dizendo que você é linda... comprar passagens de surpresa pra salvador, te mandar flores de NY no dia dos namorados, te envolver com a familia e com seus melhores amigos no começo pra voc6e se sentir especial é tão, mas tão fácil. ter boa vontade é sempre tão simples.
Mas fazer uma história diferente, não simplesmente com a sua companheira, mas na sua vida. Com quem está a sua volta... isso sim mostra que de alguma coisa valeu o relaiconamento para aprendizagem e pra levar pra vida, e não apenas pra ter uma coleção de momentos de paixão.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coração Partido

Eu não dou credibilidade para alguém que nunca tenha tido seu coração partido.
A complexidade de se amar alguém e todas as expectativas que isso envolve pressupõe necessariamente que em alguns momentos o outro não cumpra com as nossas expectativas e isso nos faça sofrer.
Quando não é possível lidar com as diferenças o relacionamento termina, e quem tem menos fôlego para segurar a relação é que coloca um ponto final, causando a dor do fim em quem recebe o fatídico: não tô mais a fim de ficar junto.
Pensem comigo, alguém que sempre sai do barco, que nunca consegue apostar, que nunca se contenta e nunca fica feliz depois de uma série de relacionamentos e nunca sentiu a dor de levar um belo pé na bunda não sabe o que é viver a fundo com intensidade um relacionamento.
Se apaixonar e conquistar é fácil, é gostoso. Mas e depois? O difícil é lidar com a complexidade e ter a habilidade de conquistar e se fazer apaixonar a cada dia. Por isso eu duvido de quem cansa, de quem larga e prefere sentir sempre o friozinho na barriga da conquista.
Vejam bem, não estou dizendo que condeno o ato de tentar sempre, muito pelo contrário. Pra mim alguém que se cansa períodicamente e parte pra outra não é alguém que tenta muito, mas sim alguém que desiste muito fácil sempre.
Ter um coração partido mostra que você tentou, que deixou a paixão ser verdadeira e que buscou de verdade a felicidade ao lado de alguém.
Quem sempre sai dos relacionamentos sem ter um coração partido nunca, provavelmente nunca acreditou que poderia ser feliz, nunca se jogou e deixou a paixão consumir, e eu sempre vou ter muita pena de quem se faz apaixonar, mas não sente a paixão, mas apenas o prazer de sentir que tem alguém que se apaixona por você.