quinta-feira, 2 de junho de 2011

1 ano depois...

Literalmente na véspera de complentar um ano de solteira é inevitável que me depare com milhares de relfexões sobre a situação.
Era tudo tão fácil quando eu tinha 16 anos (idade que tive meu primeiro namorado). Desde que tive meu primeiro relacionamento sempre foi tão tranquilo o período de transição... e sempre inevitavelmente aparecia alguém interessante e que me despertasse uma paixão.
Hoje, 10 anos depois do inicio da minha vida ativa com relação a relacionamentos as coisas parecem diferentes. Pela primeira vez sinto o peso de pensar em estar sozinha, e não pela falta pura e simples de alguém, mas pela falta de uma paixão no meu coração. Essa é a melhor definição: falta de paixão. Nunca estive tão desapaixonada, nunca senti meu coração vazio sem um foco pra sonhar e suspirar, mas ao mesmo tempo nunca tive tanta clareza e certeza do que quero e preciso em alguém.
E talvez por isso mesmo meu coração esteja tão sem paixão. Porque a clareza do que a gente quer implica em não aceitar pouco, em não querer qualquer coisa. Há quem diga que isso é exigencia demais e por isso que estou sozinha... então não tenho direito de reclamar.
Talvez... mas pra quem é intenso e cheio de verdade e valores não dá pra ser mais ou menos. Não suporto coisa mais ou menos. Meu coração sente falta de uma paixão, mas prefiro assim do que inventar uma que não me satisfaz.
Parece clichê, mas talvez realmente esse critério, essa exigência em não aceitar nada menos do que uma explosão de sentimento me faz pela primeira vez completar um ano sozinha, mas ao mesmo tempo ter certeza de que quando relamente as coisas acontecerem será para ser mais intenso e verdadeiro do que nunca.
Nesse um ano de vida sozinha, minhas lições, aprendizados e reflexões são mil, mas nada é mais claro e verdadeiro do que a certeza de que não vale a pena buscar uma relaçào apenas para não estar sozinho.
Que a paixão demore, mas que ela tome meu coração quando chegar, porque eu não aceito nada menos do que isso na minha vida.

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