quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eu prometo que hoje te amo mais que tudo.

Minha irmã dizia que eu era um monstro quando eu tinha meus 20 anos de idade. Isso porque eu nunca fui muito doce, meiga e romantica com meus namorados e na verdade chegava a maltratar um pouco os coitadinhos. Ok, maltratei muito em algumas situações.
Quando comecei a namorar o R* eu tinha uma forte sensação de que era algo bem diferente. E realmente era, não apenas pela ligação mais especial e forte do que os outros, mas porque eu era diferente enquanto pessoa e minhas últimas experiências me faziam pensar de uma forma séria com relação a meus namorados. Mas, mesmo assim, eu achava ridiculo todas as vezes que ele vinha dizer que me amava para sempre, e que iria casar comigo sendo que tinhamos meses de relacionamento.
Mesmo sendo sensata e tentando me manter indiferente com relação a essas demostrações exarcebadas de amor e paixão eu acabei cedendo, me entregando... fazendo promessas iguais e amando as promessas que ouvia. Tanto e com tanta força. E exatamente por ser a primeira vez que me permitia a isso eu acreditei em tudo com uma força enorme. E quando tudo terminou eu culpei demais a ele por me ter feito acreditar em tudo isso, me achando ridicula por ter deixado meu pensamento sensato e realista de lado.
E tudo isso aconteceu porque, pra mim, aquele relacionamento era mesmo diferente. E se pra mim era tão diferente e eu acreditava tanto... o simples fato de eu baixar a guarda deveria ser o suficiente para ele respeitar meus sentimentos e me dizer coisas apenas que ele tivesse absoluta certea de que eram verdade e que ele poderia cumprir.
Atitudes dele a parte (porque a historia é complexa, e olhando detalhes lógico que ele fez milhares de coisas absurdamente erradas) hoje eu penso como na verdade a paixão precisa dessas demostrações, de promessas, de exageros. Claro que meu pé atrás e meu ceticismo não morrem, mas não dá pra dizer que pode existir paixão sem ridiculo.
Será que não fui eu a ingenua boba da história que não entendeu que a paixão é assim, mas que a convivencia pode mudar tudo.. e que o tempo pode fazer com que a magia vá mudando?
Como a gente faz para que a sensatez e o olhar realista em cima da relação consigam conviver com todas as promessas ridiculas e muitas vezes inconcretizaveis que toda grande paixão precisa ter?
Eu, pessoa intensa e extremada com certea não sei a reposta. E com certea, por mais que eu saiba que as relações não são pra sempre, vou querer a vida toda buscar as promessas loucas e acreditar e sentir felicidade com elas, o que preciso aprender é não odiar meu namorado e nem a vida quando elas se mostrarem impossiveis de se realizar.

Um comentário:

  1. nossa... me vi no post! sempre fui a cruel q maltratava... e qdo fui agir diferente... me f^$%... acho q não é questão de ingenuidade apenas, mas de q o fator "seja sempre você" não pode ser esquecido JAMAIS! Mas precisamos passar por certas situaçòes para aprender... eh e a escola da vida! Adorei o Blog!

    acesse tb o alemdoblush.blogspot.com

    Bjkss

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