Minha irmã dizia que eu era um monstro quando eu tinha meus 20 anos de idade. Isso porque eu nunca fui muito doce, meiga e romantica com meus namorados e na verdade chegava a maltratar um pouco os coitadinhos. Ok, maltratei muito em algumas situações.
Quando comecei a namorar o R* eu tinha uma forte sensação de que era algo bem diferente. E realmente era, não apenas pela ligação mais especial e forte do que os outros, mas porque eu era diferente enquanto pessoa e minhas últimas experiências me faziam pensar de uma forma séria com relação a meus namorados. Mas, mesmo assim, eu achava ridiculo todas as vezes que ele vinha dizer que me amava para sempre, e que iria casar comigo sendo que tinhamos meses de relacionamento.
Mesmo sendo sensata e tentando me manter indiferente com relação a essas demostrações exarcebadas de amor e paixão eu acabei cedendo, me entregando... fazendo promessas iguais e amando as promessas que ouvia. Tanto e com tanta força. E exatamente por ser a primeira vez que me permitia a isso eu acreditei em tudo com uma força enorme. E quando tudo terminou eu culpei demais a ele por me ter feito acreditar em tudo isso, me achando ridicula por ter deixado meu pensamento sensato e realista de lado.
E tudo isso aconteceu porque, pra mim, aquele relacionamento era mesmo diferente. E se pra mim era tão diferente e eu acreditava tanto... o simples fato de eu baixar a guarda deveria ser o suficiente para ele respeitar meus sentimentos e me dizer coisas apenas que ele tivesse absoluta certea de que eram verdade e que ele poderia cumprir.
Atitudes dele a parte (porque a historia é complexa, e olhando detalhes lógico que ele fez milhares de coisas absurdamente erradas) hoje eu penso como na verdade a paixão precisa dessas demostrações, de promessas, de exageros. Claro que meu pé atrás e meu ceticismo não morrem, mas não dá pra dizer que pode existir paixão sem ridiculo.
Será que não fui eu a ingenua boba da história que não entendeu que a paixão é assim, mas que a convivencia pode mudar tudo.. e que o tempo pode fazer com que a magia vá mudando?
Como a gente faz para que a sensatez e o olhar realista em cima da relação consigam conviver com todas as promessas ridiculas e muitas vezes inconcretizaveis que toda grande paixão precisa ter?
Eu, pessoa intensa e extremada com certea não sei a reposta. E com certea, por mais que eu saiba que as relações não são pra sempre, vou querer a vida toda buscar as promessas loucas e acreditar e sentir felicidade com elas, o que preciso aprender é não odiar meu namorado e nem a vida quando elas se mostrarem impossiveis de se realizar.
nossa... me vi no post! sempre fui a cruel q maltratava... e qdo fui agir diferente... me f^$%... acho q não é questão de ingenuidade apenas, mas de q o fator "seja sempre você" não pode ser esquecido JAMAIS! Mas precisamos passar por certas situaçòes para aprender... eh e a escola da vida! Adorei o Blog!
ResponderExcluiracesse tb o alemdoblush.blogspot.com
Bjkss