sábado, 25 de julho de 2009

Abandonando as fórmulas

Talvez passemos a vida toda tentando descobrir o que é amar e ter um relacionamento perfeito por pensarmos apenas nas definições e relatos de românticos apaixonados que vislumbraram um sentimento perfeito. Livros e poesias são lindos, desde que sirvam para explicitar aquilo que sentimos e não conseguimos expressar de forma clara e estruturada e não como indicativo de sintomas do amor.
Prefiro pensar do meu jeito, sem base formada, sem comparações. Quero amar por mim, pela resposta do coração que faz sentir bem.
Não quero pensar na formula x ou y e sim naquilo que transborda prazer. Quero olhos, bocas, mãos, pernas. Quero choro, riso, saudades.
Não vou me guiar por aquilo que não é o que vivi e não faz parte do meu repertório. Amor é algo tão subjetivo que seria ingênuo imaginar que ele só pode valer quando segue as sensações que já foram presenciadas por alguém.
Quero mais, quero sentir forte, quero tirar por mim e fazer pra mim minha própria definição de amor, que provavelmente só valerá a mim mesma, porém me fará imensamente feliz. O resto é resto.