sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Que atire a primeira pedra...

O Rodolfo* tinha uma namorada linda pela qual era apaixonado, mas.. a moça queria casar virgem. Rodolfo numa noite acabou beijando a recepcionista numa festa da firma.
Tempos depois o rapaz foi passar um tempo fora do país, ainda com a mesma moça como namorada ele acabou não resistindo e ficou com uma menina. Duas, pela segunda se apaixonou e foi atrás dela até o....
Rodolfo voltou, a essa altura muito já tinha mudado e a própria virgem moça decidiu por um ponto final no relacionamento.
Já com nova namorada, casamento marcado, os dois morando juntos (infelizes e com o relacionamento com os dias contados, mas juntos)Rodolfo tentou de todas as formas ficar com uma colega de trabalho em uma festa.
Pareceria um relato até que normal se não fosse pelo seguinte fato: Ontem falava com Rodolfo e ele critivaca, com julgamento e preocupação uma moça que havia saído uma vez com um cara casado.

Rodolfo:Isso é traição
Eu: Mas você também tentou trair a moça com quem você morava
Rodoflo: Mas os dois trabalham juntos

Isso me faz ter alguns tipos de questionamento: Como somos moralistas quando se trata do outro e como o conceito de traição é relativo não é mesmo?

Eu realmente acho esse conceito muito relativo, por isso tento não julgar. Particularmente, e por empirismo, pra mim quando tem um amor forte de verdade, paixão, você não tem vontade nenhuma de trair.
Mas, entendo que relacionamentos longos, passam por crises e que pode ser que nessas crises acabe ocorrendo a traição, afinal seria ingenuidade demais imaginar que vivendo até os 90 anos e casando-se aos 30 nos outros 60 anos nenhum outro ser fosse capaz de despertar algum desejo, especialmente em momentos de crise.
Existem casos também, não que eu concorde, em que a trição ajuda a manter o relacionamento, pois a impossibildiade de se relacionar com várias outras pessoas faria com que o individuo não topasse se manter na relação, tudo depende do combinado e do que sabemos que dói e machuca ou não no outro.
Isso sem contar na diferença entre trair beijando ou transando com outras e pessoas e só, e manter uma relação de verdade com outra pessoas (esse caso eu acho mais sério)

Por essas e outras, e por ser um conceito tão amplo e relativo eu acredito que essa questão é única e exclusiva de discussão e análise das pessoas que compõem a relação, quem está de fora não consegue e não pode julgar o que acontece, claro que sempre pode ter uma opinião, mas jamais um julgamento, pois trata-se de casal e só.

*esse é um nome fictício, para preservar a identidade do envolvido

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Amigos amigos.....

É possível cultivar uma amizade de verdade, profunda e constante com um ex-namorado?
Depois que a magoa de um fim de relacionamento passa - sim, porque todos os relacionamentos terminam com algum tipo de mágoa- é natural que ex-namorados possam conviver com civilidade, podendo se encontrar e falar bom dia, se cumprimentar em aniversários... mas será mesmo possível a existência de uma amizade no sentido mais profundo da palavra sem nenhum outro tipo de sentimento envolvido?
Penso especificamente em casos onde o amor não foi determinante para o fim do relacionamento, apesar de com a distância ele parar de ser cultivado não é a falta desse sentimento que determina o fim, e sim milhares de diferenças, discussões, desentendimentos.
Se amizade significa justamente cumplicidade, troca, apoio, conselhor, carinho... como manter essa relação com alguém que se amava tanto sem que os sentimentos não comecem a se confundir?
talvez seja uma forma de manter contato e proximidade com alguém que por milhares de motivos o relacionamento amoroso não consegue vingar, mas, sendo assim não seria uma forma de permanecer cultivando o sentimento de dor?
Afinal, se depois de um tempo a amizade começa a surgir, com suas preocupações, conselhos e carinhos e o amor nunca foi o problema, porque afinal o namoro / casamento não conseguem se manter?
Será mesmo que isso é possível, ou apenas uma forma de manter próxima a pessoas que nunca deixará de ser especial?

sábado, 18 de dezembro de 2010

Não entendi!

O post de hoje não tem nada de filosófico, é um misto de desabafo com uma vontade enorme de entender coisas sem sentido.

Você encontra seu ex-namorado numa festa... vocês se cumprimentam e falam numa boa.. de repente ele diz: Acho bom você ir logo falar com seus amigos antes que seu perfume saia.
Alguém pelo amor de Deus me explica o que o ser humano quis dizer com esse comentário?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Senso de realidade

Discutir a relação é essencial e fundamental no relacionamento. Acredito firmemente que qualquer tipo de relação madura pressupõe que existam conversas francas voltadas para a resolução de problemas que sempre irão existir.
Mas, vamos combinar que deve existir um bom senso e percepção de que existem coisas que jamais deveriam ser ditas!
Seculo XXI, graças a Deus conseguimos olhar relacionamentos de uma nova forma e entender que existem certos tipos de relação que são o máximo, que são gostosas mas por N motivos jamais se tornarão algo sólido (namoro, casamento, etc).
Então porque Deus ainda existem homens que dentro desse tipo de relação ainda acham que é importante dizer a fátidica e PÉSSIMA frase: "Você sabe que nunca vai ser mais do que isso né?"
Recado para a raça masculina: Mulher não é burra e já acabou há muito tempo aquele tipinho que pensa que o mais bonito da vida é casar e ter filhinhos. Claro que isso é importante, mas também é super importante o prazer de estar junto naquele momento, pelo sentimento bom que aquela pessoa proporciona.. e just that.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Calmaria....

O Felipe* era um cara legal, gente boa.. bom papo.. um fofo!
Foi o primeiro cara que fez meu coração ficar leve e querer encontrar alguém depois de um final de namoro conturbado e cheio de mágoas. Foi com ele que deu aquele friozinho na barriga... aquela ansiedade em esperar alguém mandar uma mensagem.
Poderíamos passar horas conversando sobre tudo que eu gosto, arte, cinema, teatro... eu adorava ficar olhando pra ele, enquanto ouvia seu discurso contando coisas pelas quais era apaixonado!
Mais do que isso, ele entendia meu momento, cuidava de mim, nos meus momentos de depressão e TPM profundas ele aparecia com a maior compreensão do mundo, DVDs gravados e varios pacotes de pipoca.
Tudo pra ser perfeito...mas.. não tinha intensidade...logo, não me cativou e não me prendeu.
Tudo era perfeito, mas tudo era morno. Nossos papos eram sensacionais, mas o sexo era péssimo.
Faltava energia, faltava força, faltava aquele envolvimento que te faz perder o sono, a cabeça, os sentidos...
Quando estávamos juntos tudo era silencioso... tudo era calmo.. inclusive o sexo... não se ouvia um único barulhinho enquanto a gente transava. Era desesperador!
Comecei a desanimar, as ligações dele me irritavam... as visitas dele me irritavam, o fato dele dormir na minha casa me irritava, o fato dele querer se aproximar de mim pra transar me irritava!
Então o Fernando* virou mais um, virou nada, virou só "o carinha de transição"
E mais do que nunca eu tive a certeza de que eu sou movida a intensidade. E que sim, sexo - bem feito - é fundamental para a sobrevivência de um relacionamento.

*Esse é um nome fictício usado para preservar as pessoas envolvidas na história!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

O sentimento do macho da casa

Estava agora conversando com uma amiga que me explicava como os homens precisam se sentir "os machos da casa". Por isso é sempre bom que as mulheres algumas vezes finjam que não entendem alguma coisa, peçam pra abrir potes (clássicaaaaa) se mostrem dependetes etc.
Eu? Prefiro morrer a ter que fingir que preciso de um homem pra alguma coisa. Sempre pensei assim, sempre busquei conseguir resolver meus problemas sozinha, e meu relacionamento mais intenso só me fez ter mais certeza de que é isso que preciso (numa explicação rápida: envolvida pela enorme paixão acabei aceitando toda ajuda que ele me propunha, tanto que acabei esquecendo como era conseguir fazer as coisas sozinha e isso foi um dos componentes que determinaram o fim da relação).
Veja bem, eu não sou radical... lógico que eu acredito em coisas que são construidas em conjunto, por amor. Mas acredito demais em poder ser feliz sozinha, mesmo dentro de uma relação. Ter a certeza de que você pode resolver seus próprios problemas, mesmo os mais bobos sem ter necessariamente que ter que recorrer a um homem. E acho isso motivo de orgulho e espero que meu parceiro me admire por isso e não que se sinta mais homem por eu pedir que ele resolva um problema meu.
Qauqleur pessoa com o mínimo de vivência sabe que relacionamentos são complexos e por isso mesmo não basta todo amor do mundo para que ele seja duradouro, sendo assim, não acho coerente acreditar que seu parceiro é seu porto-seguro, isso significaria que é impossível viver sem ele!
E com isso fico me perguntando, será mesmo que os homens precisam disso, dessa sensação de que são mais espertos e por isso as mulheres precisam mais deles? Se isso realmenre for verdade acho que vou passar mais um tempo solteira, pois na minha perspactiva de relacionamento e evolução e ajuda mútua é real, onde cada um entra com as coisas que conhece mais e dessa forma ajuda no desenvolvimento do outro ensinando, e não se sentindo maior e mais cheio de poder.

Dicas de como destruir um relacionamento

1- Deixe de fazer tudo que você gosta. Abra mão de tudo, quanto mais melhor. Detalhe, faça isso sem que ela te peça ou cobre essa atitude. Simplesmente porque é isso que você acha que tem que fazer.

2- Sofra com isso. muito.

3- Nunca converse com ela sobre como você está se sentindo. Nunca mesmo. Mesmo que ela insista

4- Caso ela perceba e pergunte o que você tem diga: Você tá viajando, tá tudo bem, eu te amo

5- Não faça as coisas que ela realmente quer que você faça, afinal, você já está infeliz porque deixou de fazer tudo que queria por causa dela (mesmo sem ela nunca ter pedido)

6 - Se irrite muito cada vez que ela quiser conversar, ou perceber que você fez algo errado e quiser falar disso. Afinal, aguentando tudo que você aguenta não há motivos para ela querer dizer como se sente.

7- Não queria melhorar o relacionamento. Nunca. Fuja sempre que ela perceber que há algo errado e quiser conversar.

8- Comece a sofrer absurdamente e finja que está tudo bem. Deixe transparecer uma cara um pouco infeliz mas se ela perguntar qual o problema minta: "Tá tudo bem, você tá viajando"

9 - Se ela começar a realmente perceber e não acreditar nais que está tudo bem, comece a ser mais carinhoso, seja mais romântico e deixe ainda mais de fazer o que você quer.

10 - Nunca de a sua opinião espontaneamente sobre o que quer fazer. Deixe que ela adivinhe, e se ela te perguntar minta.

11 - Comece a ficar infeliz. Lembrando de nunca conversar sobre isso e fingir sempre. A não ser que ela adivinhe exatamente tudo que está acontecendo.

12 - Exploda com a situação. Jogue na cara dela tudo isso e a culpe por nunca ter percebido. Quando ela questionar que percebeu algo errado e que a resposta que percebeu foi: não viaja. diga que só fez isso pra não discutir. Afinal, pra que tentar conversar por medo de discutir quando você pode ficar sofrendo sozinho não é mesmo?

13 - Quando ela lhe disser que nunca pediu pra você deixar de fazer nada concorde, mas diga que "sentia" que era isso que ela queria. Isso mesmo, nunca faça o que ela deixa claro que quer, sempre o que você acha.

14 - A culpe por nunca ter adivinhado.

15 - Só pra completar, não se abra pra conversar depois de explodir, afinal agora que você finalmente falou tudo não tem mais sentido querer conversar pra resolver os problemas nao é mesmo?

Faça tudo isso e ainda vá embora dizendo que a ama! Mas que por todos esse motivos super validos não tem mais volta nenhuma.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Porque era ele, porque era eu.

Você tem uma personalidade, crenças, modos de agir e de pensar. Isso tudo te faz atraente e interessante para alguém e desperta interesse, paixão, amor, porque amar é isso, é conseguir admiria alguém pelo que ele é, pela essencia e enxergar nisso uma conexão...complemente isso com química e atração e está feita a fórmula do relacionamento.
Sua forma de ser, seu pensamento e personalidade forte, independência e inteligência são a chave da atração... e de repente você está apaixonado, com um sentimento intenso, forte, que consome, e se entrega com toda força a isso.
E esse paixão te faz se jogar com tudo nos braços do outro, com vontade de estar próximo o tempo todo, e viver isso juntos o máximo possível da forma mais intensa, tanto que quando voc6e se dá conta os dois já não são mais o que eram, porque a paixão foi tomando um espaço tão forte que fez com que tudo fosse deixado de lado por ela.
Deveria representar o sucesso? Não, porque o fato de deixarmos de sermos como eramos para assumir o papel de uma parte fundida dentro de um relacionamento refletindo o efeito da paixão desenfreada faz com que tudo aquilo que provocava admiração suma...logo, o que sobra é a lembrança de um período feliz e os pontos que despertaram o sentimento, lembranças de algo que já não existe, a paixão vai sumindo e o que sobra é a luta pra manter o relacionamento, já que por um período tudo foi muito mágico. Mas claro que não dá certo, porque as características que sustentavam a paixão já não existem mais e não se pode manter um relacionamento por consideração ao passado.
Por quê? Por que temos coisas tão marcantes em nós e acabamos deixando que o fato de estarmos em um relacionamento master apaixonados faz com que nos misturemos de uma forma tão intensa com aquele ser que admiramos até que tudo que despertou atenção comece a se diluir?
Depois, o relacionamento termina... o tempo passa.. e voltamos a ser o que eramos, agora com a consciencia de que erramos, de novo com todas as caracteristicas que outrora despertaram a paixão daquela pessoa...prontos pra outra.
Será que tem que ser assim? É muito comum isso acontecer, nos perdemos no meio da paixão até que tudo que era objeto de admiração fique mutante, nos separamos, percebemos, aprendemos... e partimos pra próxima?
E por que somos burros o bastante pra não usar tudo isso com aquele pessoa única que admiramos? Não deveria ser essa a forma de fazer com que um relacionamento possa ser bem sucedido?
Por que temos a mania de pensar que se deu errado temos que aprender pro próximo e não admitimos que somos humanos e que não existe amor perfeito que torna as coisas bem indepente de qualquer coisa? (aliás, essa crença é que faz com que deixemos de ser quem somos)
Quando vamos aprender que amor verdadeiro não é aquele que dura pra sempre, que supera conflitos com facilidade, mas sim aquele que é capaz de nos fazer refletir e evoluir - especilamente quando amamos alguém pelo que ele é e sabemos perceber o que nos fez deixar de ser o que realmente somos.

sábado, 16 de outubro de 2010

A tal linha tênue

Sempre vejo histórias de amor nas quais as pessoas passam uma vida toda apaixonadas e só se encontram/declaram depois de anos, quando já estão velhos. E o mundo todo acha isso lindo por ser um amor que durou a vida toda.
Bom, eu acho essas histórias ridículas pois não consigo me conformar com o fato de alguém amar uma pessoa e passar a vida nutrindo esse sentimento sem tentar ser feliz com o ser amado, só fico pensando em quanto tempo eles perderam por besteira, por medo.
Sou assim, intensa, transparente, me jogo com toda a força naquilo que acredito. Não consigo me conformar em perder um grande amor e a chance de ser feliz por besteira e isso me faz lutar por aquilo que sinto e é verdadeiro...mas existe uma linha muito tênue que separa o "lutar pelo que acredita" e o "aceitar que não vai dar certo e parar de tentar". Como entender quando e como cruzar essa linha? E mais, como entender se é mesmo a hora de cruzar essa linha?
Eu vejo a todo momento as pessoas com medo de arriscar, de brigar por um amor, de perder o orgulho para sere felize. Meu único medo é perceber que o amor está na minha frente e deixar que isso passe por orgulho, por falta de força pra lutar.
Entretanto, existe alguns momentos em que na verdade o melhor a fazer é desistir de algo que já não faz mais sentido, que não existe, e reconhecer isso é também forma de ser feliz, de se dar a chance de partir pra uma nova situação. Mas é uma linha tão tênue que define essa nova situação, como entender quando é a hora de desistir?
Desistir. Palavra difícil de entrar no meu vocabulário.

sábado, 9 de outubro de 2010

Saudades? (!)

Algumas pessoas dizem: Você não sente falta dele, você só sente falta das coisas que fazia com ele. E eu me pergunto: qual a diferença?
Sim, porque fazer coisas juntos é uma forma de exteroarizar as coisas que um casal sente, pensa, tem vontade. Pra mim parece tão óbvio que com cada pessoa e em cada tipo de relação você age de forma diferente, exterioriza de forma diferente.
Minha teoria é que exatamente essa exteriorização, esse: "as coisas que fazemos juntos e a forma como nos sentimos com isso" é o que mede o quanto um relacionamento vale (ou valeu) a pena.
Se fosse outro não seria igual. Não seriam as mesmas coisa, não seria da mesma forma, nem com o mesmo sentimento.
Não seria o mesmo andar de patins no parque, o assistir o seriado comendo pizza 4 queijos, o mesmo pega-pega no estacionamento no supermecado, o mesmo chá branco na geladeira...nada disso seria igual se fosse outra pessoa.
Por que é o sentimento e a relação que constrói essas coisas que sentimos falta, e elas nunca terão sentido se feitas sem quem as impulsionava, na verdade elas jamais se repetirão sem o espírito comum que impulsionava isso.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Atitude!

Essa semana saindo da terapia pensei: Vou mandar uma mensagem dizendo que estou com saudades. Menos de 1 segundo depois mudei de idéia...
Então, no caminho para casa fiquei pensando: Caramba Marina, você que sempre defende que todos sejam sinceros quando se trata de relacionamentos, que se fale o que está sentindo sem joguinho... que coisa é essa agora de estar com saudades e ficar com essa coisinha de não falar sem que ele tenha falado algo similar.
No resto do caminho para casa fui pensando sobre isso... hoje em dia, muito mais do que joguinhos, o que me tem cansado muito é a falta de atitude da raça masculina.
Sério, os homens estão cada vez mais esperando atitude das mulheres... e isso me cansa muito.
Me cansa ter que ser clara, me cansa que os homens não entendam mensagens nas entrelinhas, me cansa que eles demoram tanto pra tomar algumas atitudes.
Isso que me faz não ter vontade de dizer algumas coisas que sinto...cansaço...
Parece que os homens estão realmente vestindo a camisa de igualdade dos sexos... e eu acho isso bem legal, acho bacana tomar iniciativa par algumas coisas as vezes, abrir meu coração por sinceridade e para ser verdadeira comigo mesma.
Mas, sejamos sinceros... é fundamental o homem ter atitude! E percebo cada vez mais que isso se perde no sexo oposto. É uma falta de percepção tão grande, que retarda muitas ações e acabam decepcionando e tirando o tesão da mulher naquele comecinho legal de relacionamento.
Atitude é fundamental! É o combustível de qualquer começo de qualquer tipo de relação... mesmo que não vingue em um namoro sério de verdade.
Por isso, hoje estou decepcionada com o sexo masculino... decepcionada e cansada... e isso não afeta na verdade e na sinceridade, simplesmente tira a paixão em investir em qualquer coisa...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Open your heart!

Uma amiga minha um dia disse: Nada mais stressante do que terminar ou começar um relacionamento. Na hora eu não concordei muito, mas as últimas experiências que tenho vivido me levam a crer que sim! Ela estava certa.
Em ambas as situações parece que nós e eles não conseguimos ser nós mesmos, que cada ação, reposta, manifestação precisa ser friamente calculada para refletir o melhor efeito no outro e principalmente para não machucar em nenhum momento nossa auto-estima.
E lógico, como já sabemos que existe esse clima de ações pensadas e analisadas no ar naturalmente nos defendemos delas agindo da mesma forma e nesse momento começa a tensão: Por que será que ele não mandou mensagem hoje? O que será que ele quis dizer com alque post no facebook? Será que ele está com ciúmes? Será que ele realmente está dizendo a verdade? Não vou mais ligar enquanto ele não me ligar...
Todos esses porquês viram um inferno na vida da gente...e eu, nos meus humildes pensamentos, me questiono: Por que nós simplesmente não dizemos aquilo que nosso coração sente? E só pra que não haja dúvidas deixo registrado que isso não tem a ver com maturidade...
Ok, vocês podem me dizer que isso tem a ver com medo, mas minha teoria é de que isso está muito mais ligado a orgulho do que a qualquer outra coisa. Eu como boa leonina que sou sei bem o que isso, mas já há algum tempo decidi que em assuntos relacionados a amor nunca mais deixaria o orgulho tomar conta de mim.
E hoje, um pouquinho mais sábia, tenho a completa certeza que orgulho quando se trata de assuntos do coração só faz a gente perder a chance de ser feliz... e também de se stressar desnecessariamente nos finais e começos de relacionamentos.
Por isso, sempre e sempre vou dizer só o que meu coração sente, pode ser que com isso eu sofra um pouco ou ouça coisas que não queria escutar, mas pelo menos terei certeza de que nunca perdi a chance de ser feliz! (Lógico, com uma pitadinha de jogo da sedução, porque ela nunca faz mal em nenhuma relação rs)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A independência e a máquina de lavar

- A gente precisa conversar
- Você quer terminar?
- Eu acho que sim
- Vá embora
- Acho que preciso te falar porque tomei essa decisão
- Fala (choro)
momento de explicação + discussão + muito choro
choro
choro
choro
discussão
Choro
Ele vai embora, ela liga pra melhor amiga pra não desabar... mas desaba.
Mais crise de choro com a melhor amiga e de repente ela diz:
- Sabe do que eu preciso?
- Comprar sapatos?
- Não, de uma máquina de lavar roupas!
- Por que não comprar roupas, maquiagem e coisas que levantem sua auto-estima?
- Por que eu era totalmente dependente dele pra isso, eu lavava roupa na casa dele e preciso agora me virar sozinha, preciso urgente de uma máquina de lavar roupas!

Ela para de chorar, sai de casa e foca na busca da tal máquina, pesquisa, olha...e compra! Uma linda... e pede pro zelador instalar.
E esse é o primeiro passo pra aprender a viver sozinha de novo e recuperar parte da independência que as mulheres acabam perdendo porque tem sempre um homem do lado pra ajudar com tudo.

domingo, 1 de agosto de 2010

Pequenas coisas

Terminar um relacionamento pressupõe N fases de recuperação até que se chegue ao estágio total de estar bem, aceitar numa boa e seguir em frente. Dentre todas essas fases de superação e momentos que precisamos aprender a viver sozinhos acho que o mais difícil é deixar de compartilhar coisas bobas que só fazem parte do mundinho do casal e que só os dois entenderiam e morreriam de rir com aquilo.
Cada vez que você presencia alguma situação vem aquela vontade de mandar uma mensagem, ou cada artigo e reportagem que você vê, são pequenas coisas que tem tudo a ver com vocês dois e é quase irresistível encaminhar pra que a pessoa também veja.
É difícil de repente perceber que pequenas coisas que mudavam a sua vida e tinham um valor especial precisam perder sentido pra você conseguir seguir em frente e superar o fim de uma relação, acho que essa é uma das partes não só mais difíciceis mas mais triste também.
De repente coisinhas perdem valor, ou melhor, precisam perder valor. São lugares que você precisa patrar de frequentar por um tempo, músicas que você não consegue ouvir e coisas que simplesmente acontece e você gostaria de compartilhar.
Um, dia, naturalemnte todas essas cosias voltam pra nossa vida, mas quando elas voltarem definitivamente, sem causar nenhum tipo de sentimento é o sinal definitivo de que finalmente o fim do relacionamento está totalmente superado e isso representa dois caminhos: deleter de vez a pessoa da sua vida ou mante-la guardada como uma lembrença positiva, mas nesse dia nada mais do que faz sentido hoje fará sentido pro casal.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bem-me-quer

A vida é tão engraçada, me peguei pensando hoje em algo tão clichê, tão comum, mas muito absurdo: Por que mesmo quando duas pessoas se amam, se importam e valorizam uma a outra elas não conseguem ficar juntas?
Na verdade eu não consigo conceber isso, mas o fato é que acontece! Até porque, uma relação é feita de duas pessoas, e as duas precisariam enxergar da mesma forma...
Enfim, o fato é que existem pessoas que se amam demais, e pra sempre vão manter uma conexão, e mesmo se separando continuam sendo especiais e tendo no fundo uma vontade de estar juntos...mas por n motivos isso não dá certo.
Acho que isso junta um pouco como meu post passado sobre a nossa super cobrança com namorados, mais do que com qualquer outro ser humano com que nos relacionamos na vida.
Como diz um pensamento mais clichê do que o último: amor não é suficiente para manter uma relação.
E não deveria ser? Não digo pelo sentimento em si, mas pelo que esse sentimento desperta de vontade em nós. Se as pessoas se gostam isso não deveria ser motivo para se respeitarem e serem mais tolerantes umas com as outras, acreditarem mais e se tratarem como seres humanos que erram e acertam?
Fico pensando em como determinadas coisas são simples, e deveriam ser fáceis e gostosas e acabam se tornando tão complicadas porque superpotencializamos nossas expectativas e blindamos nossos sentimentos.
Acho que no fundo amor pode não ser suficiente, mas deveria ser a chave de tudo, e quando não é ou é porque não era grande o bastante (talvez um carinho, querer bem, paixão) ou porque não damos a chance de simplificar nossas expectativas e tratar a pessoa que está do nosso lado com a mesma tolerância que temos com o resto do mundo, que erra e acerta o tempo todo.
O que me deixa um tanto quanto indignada é o quanto isso afasta pessoas que se gostam e que se manterão especiais pra sempre...mas parece ser uma força de incosciente coletivo forte demais pra se lutar contra.
Nos resta guardar o querer bem e as lembranças que mudaram nossa vida, por mais que seja difícil se conformar com isso. (ou, como diria Manuel Bandeira.. nos resta dançar um tango argentino rs)

sábado, 24 de julho de 2010

Brilho eterno, lembrança eterna

Um dos meus filmes favoritos é o brilho eterno de uma mente sem lembranças, eu tenho esse DVD e a história dele é um pouco engraçada (mas fica pr outro post). E hoje estou me sentindo um pouco como esse filme. Não vou contar a história aqui pois acho que vale a pena ver todos os detalhes, mas em resumo o fato é:
Quando você termina uma relação o fim é tão estranho, dói tanto.. e normalmente você pensa em todos os defeitos daquela pessoa que te irritam, e todo o fim machuca, e você queria ser capaz de apagar todas as lembranças voltadas àquela pessoa por dois motivos principais:
1- você quer esquecer todas as mágoas
2- a impossibilidade de viver os momentos bons aumenta a dificuldade de superar o fim do relacionamento.
E você começa a fazer o processo e sentir raiva e pensar em todas as vezes que você deixou de fazer o que queria pela namorada, e todas as brigas antes de dormir que irritavam a ambos, e todas as vezes que pensaram se era melhor mesmo continuar com o relacionamento e o quanto isso desgastava...
E logo em seguida no processo de tentativa de se sentir melhor automaticamente acontece a comparação com todos os dias em que vocês se deram as mãos e enfrentaram problemas juntos, do dia que se conheceram e como ele foi o cara legal que saia do squash pra te dar colo quando estava triste... ou os períodos imensos de saudades com um zilhão de mensagens onde um incentivava o outro, e sentia orgulho..as dias e as noites em claro pensando na melhor forma de entrevista.
E aí, você percebe que lembrar disso dói, e que você queria que fosse tudo verdade de novo, mas qua apagar dói mais ainda, porque foram os momentos que você foi feliz de verdade.
O que vale mais, o que pesa mais: toda essa magia e a certeza de que se foi feliz ou os momentos de brigas? Acho que nunca ninguém vai ter essa resposta, mas enquanto se tiver certeza de que se foi feliz, de verdade, no mínimo você pode ter certeza que valeu a pena, e não vai querer apagar da memória e nem do coração, por mais que doa.
Eu sou da teoria que não existe ser feliz, que felicidade é um momento, e perceber os momentos em que estamos sendo / fomos felizes e a lembrança mais doce que podemos guardar.
E quem assistir a esse filme entenderá muito melhor o que significa manter o que importa na memória.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hora de parar de jogar

Não sei definir se acho que o amor é um jogo, mas, com toda certeza, como em qualquer relacionamento humano existem certos cuidados que devemos tomar para garantir uma relação saudável.
O grande problema é que nenhuma relação mexe tanto com nossos sentimentos como a amorosa, porque é a única que sabemos que pode acabar a qualquer momento e porque sempre tem aquele super medo de se machucar, e por isso ela acaba sendo cheia de truques e manobras que acabam virando verdadeiros manuais de como conduzir um relacionamento sem se ferrar no final.
Quando o relacionamento está em crise ou termina então, todos os jogos, truques, táticas se multiplicam: Suma por um mês, apareça com outro, diga que não quer falar com ele nunca mais, apareça linda e poderosa na frente dele.
Se sentir bonita, se arrumar e melhorar a auto-estima sempre é bom, especialmente no fim de um relacionamento quando estamos fragilizados, mas sinto que o mundo cheio de joguinhos e truques impedem que a gente sinta, e a tristeza faz parte desse mundo de sentimentos que fazem parte de nós.
Essa história de jogos e táticas é tão forte que as vezes faz com que você tenha vergonha das suas próprias atitudes, mesmo quando elas são verdadeiras e reflexo daquilo que seu coração te manda fazer e do que você é de verdade.
A gente para, ouve conselhos e começa a entrar num jogo sem saída que mata a nossa verdade e impede a nossa transparência.
Acho sim que num relacionamento amoroso sempre precisa existir um joguinho, mas isso não pode conduzir a nossa vida e matar a nossa verdade e os nossos desejos.
Jogar deve ser deixar a relação mais leve, mais fácil de entender e lidar com a complexidade do outro...nunca matar nossa verdade e as nossas vontades!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Discutir a relação nem sempre é discutir a relação

Engraçado, sempre vemos ceninhas na TV, livros, filmes de brigas de casal onde as mulheres fecham a cara e o namorado fica como um louco tentando descobrir o que ela tem...depois vem a clássica frase: "Se você não sabe não sou eu quem vou dizer".
Nunca fiz uma pesquisa aprofundada sobre o tema, mas nas minhas experiências particulares percebo que é bem o contrário: quando eu não estou feliz deixo claro que não estou e qual o motivo (veja bem, isso não é brigar, isso é mostrar pra quem você ama o que está te incomodando). No entanto, não é bem assim que os homens funcionam, aquele papo de que homem detesta discutir a relação ultrapassa o limite do "ai que coisa chata" e chega no ponto do: vou me fechar. Juro que queria poder escrever aqui o porquê disso mais ainda não consegui entender.
Fato é: olhares, expressões, linguagem não-verbal são fundamentais, e eu como comunicóloga que sou valorizo demais. Porém, em 2010 tudo que ouvimos o tempo todo é a importância do diálogo, da negociação, e por que não fazemos isso justo com nosso relacionamento?
Por que ignoramos a linguagem não-verbal que o outro nos mostra e por que não abrimos o nosso coração? Por medo de brigas? Mas de qua adianta vacilar diante de uma possibildiade que nem é concreta e perder a chance de resolver um problema até que se chegue no ponto em que não dá mais pra conversar e a única solução é terminar?
As vezes me pego pensando em como seria simples e fácil resolver problemas de relacionamento, mas pela própria complexidade do ser humano tudo fica mais difícil, e por uma simples falta de diálogo toda uma história de companherismo e amor termina...simples assim.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Nosso amor não pode ser um super herói!

O Homem é um ser social, fato. Como ser social nossas relações estão presentes com nossa família, amigos, colegas.. e óbvio, com nosso namorado / marido e afins.
Cada ser com que nos relacionamos possui complexidades e particularidades que podemos aceitar ou não, e a aceitação dessas particularidades é o que concretiza e perpetua o relacionamento (qualquer tipo de relacionamento).
Mas, é óbvio que, mesmo com essa aceitação, (que normalmente ocorre por conta de todos os valores e benefícios que o outro nos proporciona) sempre existirão conflitos, exatamente pelo fato do ser humano ser complexo e diferente em si.Porém, todo benefício que o outro nos da sempre supera e compensa as brigas e diferenças.
Ok, isso é ser humano e isso é se relacionar... e nesse contexto eu me pergunto: Por que temos a mania de super potencializar nossos namorados/as e justamente deles cobrar mais do que qualquer outra pessoa que temos na nossa vida?
Por que aceitamos brigas, desentendimentios, defeitos de todos os lados, de amigos, dos nossos pais, primos e irmãos mas é muito mais difícil aceitarmos os defeitos do nosso parceiro.
Veja bem, não estou falando que brigas constantes entre casais é aceitável, mas acho que qualquer diferença é muito menos tolerável quando falamos do nosso parceiro, porque ele deve ser melhor, menos humano do que qualquer outro?
As vezes temos uma mania de pensar: veja bem, ja brigamos 3 vezes, isso é um sinal de que não é pra dar certo. E eu confesso que me pego muitas vezes pensando assim.. e de repende penso: Peraí, e daí que brigamos três vezes, somos humanos não? Temos anseios, vontades, desejos.
Acho que nós temos a mania de sabotar nossos relacionamentos porque nosso parceiro precisa ser sempre melhor, porque se já ameaçamos terminar duas vezes está no manual que não é pra dar certo... e todo resto? E todos os apuros, e ajudas e apoios e incentivos?
Sim, as pequenas coisas são importantes, mas não podemos esquecer que nosso parceiro nao é o salvador da pátria, e muito menos estipular um número x de brigas e terminos, vale mais a tal da análise quantitativa. O que importa tentar duas, três, quatro?
Quando você briga com um amigo você não tenta mais uma vez continuar a amizade, você segue em frente e só.
Enquanto existe amor, respeito, amizade e vontade de fazer o outro crescer os desentendimentos não podem ser considerados como "mais uma chance dentro da continha de vezes que podemos brigar".
Pra mim isso é sabotar uma relação, é esquecer que namorado (quando a gente ama, se respeita e se ajuda" também é ser humano, que erra, acerta.. e que no final o que vale é estar lá, pronto pra dar a mão em qualquer ocasião.
Isso só volta à teoria inicial: padrões e fórmulas de relacionamento só atrapalham, só fazem com que a gente se prenda tanto a elas que esqueça que não existe número certo brigas e voltas, e sim número de apoios e incentivos..e lógico, os beijos, abraços, carinhos,e a vontade de estar juntos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Ok, vou ser meio repetitiva e até um pouco clichê dizendo isso. Mas cada dia que passa me convenço mais de que toda essa papagaiada de conto de fadas é o que ferra a vida de todas as mulheres.
Vamos ao meu exemplo: Eu sou uma pessoa, bem no fundo do meu âmago, romântica. Mas, esse romantismo sempre foi contido, normal...uma espera natural na vida de encontrar alguém que fosse mais do que uma companhia legal pra ter naquelas noites de domingo vazia. Mas guardava essa minha alma fofa dentro de uma caixinha esperando que o cara que merecesse soubesse de seu conteúdo e fosse o felizardo que teria minha vida por inteiro, e não só o cafuné no banco do cinema.
Sim, ele apareceu, ou pelo menos o primeiro deles (porque acho que todos que estão lendo isso são espertinhos o bastante pra saber que não, não é verdade que só existe uma metade pra sua laranja, e que grande amor é um só).
Mas, ele apareceu, o primeiro grande amor...a grande louca paixão. Eu, como boa leonina que sou, me joguei de corpo e alma, e isso é bom! Sim, pessoas, se joguem de corpo e alma, dói depois mas a intensidade dos momentos felizes vale a pena!
E, totalmente influenciada por esse sentimento de amor, paixão e afim.. me deixei convencer de que nessas ocasiões o mr right vai sim ajoelhar no meio da rua, pedir sua mão, marcar a data na Nossa Senhora do Brasil com lua de mel em veneza e planos de comprar apto, casa no campo e cachorro chamado pré-pago. Fail!
Já deu pra perceber que nada disso aconteceu, certo. Na verdade nem o relacionamento deu certo quanto mais as cenas de cinema...e talvez não daria de forma nenhuma.
Mas hoje, um pouquinho mais madura eu percebo que nada disso é importante, de repente eu que tinha tantas exigências com relaçaão ao que o cara com quem eu estava provocasse em mim em termos de sentimentos me deixei levar por todo estereotipo de que amor = morar junto e fazer viagem romantica pra Paris com direito a violino.
Lógico que é lindo, que é gostoso, mas ter alguém de carne e osso, que tem medo de casar, que ama sua individualidade, mas que vai ir correndo pra sua casa quando você tiver virose e não conseguir sair do banheiro é ainda mais importante.
Sonhar, fazer planos e pensar na vidinha de princesa é uma delícia e saudável, contanto que a gente sempre tenha certeza e consciência de que isso é uma ferramenta necessária pra manter a relação, mas que se não for assim tudo bem, veneza vai continuar lá, no mesmo lugar, e todos os outros lugares do mundo por onde vocês passarem poderão se tornar lugares tão especiais quantos, mesmo que eles não façam parte da pauta-planos-perfeitos-de-amor-que-todo-casal-tem-que-ter.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A farsa dos contos-de-fadas

Sintetizando meus pensamentos:
Se as pessoas lessem na íntegra os originais dos irmãos Grimm e do Andersen e descobrissem que João e Maria são perversos e que as irmãs da cinderela cortaram as pontas dos péz para que eles coubessem no sapatinho o mundo seria um lugar bem melhor.
Principalmente a alma feminina, que finalmente pararia de cultivar no seu sub-consciente a idéia de que o arquétipo do príncipe encantado um dia ainda vai aparecer na sua porta para salvá-la.
Isso me lembra algo muito importante que vi uma vez em sex and the City:
A Cinderela cuspiu a maçã, foi pro mercado de trabalho e reproduzio através de um banco de esperma!