sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Que atire a primeira pedra...

O Rodolfo* tinha uma namorada linda pela qual era apaixonado, mas.. a moça queria casar virgem. Rodolfo numa noite acabou beijando a recepcionista numa festa da firma.
Tempos depois o rapaz foi passar um tempo fora do país, ainda com a mesma moça como namorada ele acabou não resistindo e ficou com uma menina. Duas, pela segunda se apaixonou e foi atrás dela até o....
Rodolfo voltou, a essa altura muito já tinha mudado e a própria virgem moça decidiu por um ponto final no relacionamento.
Já com nova namorada, casamento marcado, os dois morando juntos (infelizes e com o relacionamento com os dias contados, mas juntos)Rodolfo tentou de todas as formas ficar com uma colega de trabalho em uma festa.
Pareceria um relato até que normal se não fosse pelo seguinte fato: Ontem falava com Rodolfo e ele critivaca, com julgamento e preocupação uma moça que havia saído uma vez com um cara casado.

Rodolfo:Isso é traição
Eu: Mas você também tentou trair a moça com quem você morava
Rodoflo: Mas os dois trabalham juntos

Isso me faz ter alguns tipos de questionamento: Como somos moralistas quando se trata do outro e como o conceito de traição é relativo não é mesmo?

Eu realmente acho esse conceito muito relativo, por isso tento não julgar. Particularmente, e por empirismo, pra mim quando tem um amor forte de verdade, paixão, você não tem vontade nenhuma de trair.
Mas, entendo que relacionamentos longos, passam por crises e que pode ser que nessas crises acabe ocorrendo a traição, afinal seria ingenuidade demais imaginar que vivendo até os 90 anos e casando-se aos 30 nos outros 60 anos nenhum outro ser fosse capaz de despertar algum desejo, especialmente em momentos de crise.
Existem casos também, não que eu concorde, em que a trição ajuda a manter o relacionamento, pois a impossibildiade de se relacionar com várias outras pessoas faria com que o individuo não topasse se manter na relação, tudo depende do combinado e do que sabemos que dói e machuca ou não no outro.
Isso sem contar na diferença entre trair beijando ou transando com outras e pessoas e só, e manter uma relação de verdade com outra pessoas (esse caso eu acho mais sério)

Por essas e outras, e por ser um conceito tão amplo e relativo eu acredito que essa questão é única e exclusiva de discussão e análise das pessoas que compõem a relação, quem está de fora não consegue e não pode julgar o que acontece, claro que sempre pode ter uma opinião, mas jamais um julgamento, pois trata-se de casal e só.

*esse é um nome fictício, para preservar a identidade do envolvido

Um comentário:

  1. Olá Marina! Adorei seu blog!Realmente tudo o que escreve faz sentido para muitos "causos" por ai.
    Esse mundo me surpreende cada vez mais! E quem diria que através do twitter eu iria encontrar seu blog não é mesmo?
    E justo com um post tão familiar...
    Obrigado pelo presente de ano novo!
    Muitas respostas surgem neste momento!
    De coração, eu sempre te admirei, verdade! te acho uma garota forte...pra frente, para o alto e desta forma você irá alcançar muitas coisas, tenho certeza disso!
    Acredito que um dia este blog poderá render um livro...inclusive tenho contribuições muito preciosas para você (se você assim aceitar).
    Eu quero tomar a liberdade de poder divulgar seu blog no meu blog, se você quiser!
    Passa lá no meu! está cheio de receitinhas gostosas!
    Independente de qualquer coisa, muita coisa dita ou feita renderia outras versões dos fatos, acredite...mas...bola pra frente...Quem é forte, quem tem a cabeça sã sabe o que rola!
    Gostaria de mesmo que a distância, manter contato!Tenha um lindo ano, cheio de intensidade!
    O meu blog se chama Tá lá na panela
    Beijão!

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