quarta-feira, 21 de julho de 2010

Nosso amor não pode ser um super herói!

O Homem é um ser social, fato. Como ser social nossas relações estão presentes com nossa família, amigos, colegas.. e óbvio, com nosso namorado / marido e afins.
Cada ser com que nos relacionamos possui complexidades e particularidades que podemos aceitar ou não, e a aceitação dessas particularidades é o que concretiza e perpetua o relacionamento (qualquer tipo de relacionamento).
Mas, é óbvio que, mesmo com essa aceitação, (que normalmente ocorre por conta de todos os valores e benefícios que o outro nos proporciona) sempre existirão conflitos, exatamente pelo fato do ser humano ser complexo e diferente em si.Porém, todo benefício que o outro nos da sempre supera e compensa as brigas e diferenças.
Ok, isso é ser humano e isso é se relacionar... e nesse contexto eu me pergunto: Por que temos a mania de super potencializar nossos namorados/as e justamente deles cobrar mais do que qualquer outra pessoa que temos na nossa vida?
Por que aceitamos brigas, desentendimentios, defeitos de todos os lados, de amigos, dos nossos pais, primos e irmãos mas é muito mais difícil aceitarmos os defeitos do nosso parceiro.
Veja bem, não estou falando que brigas constantes entre casais é aceitável, mas acho que qualquer diferença é muito menos tolerável quando falamos do nosso parceiro, porque ele deve ser melhor, menos humano do que qualquer outro?
As vezes temos uma mania de pensar: veja bem, ja brigamos 3 vezes, isso é um sinal de que não é pra dar certo. E eu confesso que me pego muitas vezes pensando assim.. e de repende penso: Peraí, e daí que brigamos três vezes, somos humanos não? Temos anseios, vontades, desejos.
Acho que nós temos a mania de sabotar nossos relacionamentos porque nosso parceiro precisa ser sempre melhor, porque se já ameaçamos terminar duas vezes está no manual que não é pra dar certo... e todo resto? E todos os apuros, e ajudas e apoios e incentivos?
Sim, as pequenas coisas são importantes, mas não podemos esquecer que nosso parceiro nao é o salvador da pátria, e muito menos estipular um número x de brigas e terminos, vale mais a tal da análise quantitativa. O que importa tentar duas, três, quatro?
Quando você briga com um amigo você não tenta mais uma vez continuar a amizade, você segue em frente e só.
Enquanto existe amor, respeito, amizade e vontade de fazer o outro crescer os desentendimentos não podem ser considerados como "mais uma chance dentro da continha de vezes que podemos brigar".
Pra mim isso é sabotar uma relação, é esquecer que namorado (quando a gente ama, se respeita e se ajuda" também é ser humano, que erra, acerta.. e que no final o que vale é estar lá, pronto pra dar a mão em qualquer ocasião.
Isso só volta à teoria inicial: padrões e fórmulas de relacionamento só atrapalham, só fazem com que a gente se prenda tanto a elas que esqueça que não existe número certo brigas e voltas, e sim número de apoios e incentivos..e lógico, os beijos, abraços, carinhos,e a vontade de estar juntos.

3 comentários:

  1. Sabe o que é pior? Eu tava pensando nisso esses dias e não cheguei a conclusão nenhuma no final hehehe

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  2. Pelo menos sei que não estou tão louca de pensar assim rsrsrsrs

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  3. Tudo faz sentido, mas a exigência ao parceiro é proporcional à entrega. A gente não se entrega para os pais, os amigos, pq eles nos somam. Temos q procurar quem nos soma e não nos entregar. Quem se entrega é bandido pra polícia, rsrsrs. As pessoas precisam ter sua individualidade e precisamos saber nos suportar e buscar o melhor da nossa individualidade. Qdo estamos bem na nossa individualidade, os(as) parceiros(as) apenas somam e não nos subtraímos por elas...

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