sexta-feira, 23 de julho de 2010

Hora de parar de jogar

Não sei definir se acho que o amor é um jogo, mas, com toda certeza, como em qualquer relacionamento humano existem certos cuidados que devemos tomar para garantir uma relação saudável.
O grande problema é que nenhuma relação mexe tanto com nossos sentimentos como a amorosa, porque é a única que sabemos que pode acabar a qualquer momento e porque sempre tem aquele super medo de se machucar, e por isso ela acaba sendo cheia de truques e manobras que acabam virando verdadeiros manuais de como conduzir um relacionamento sem se ferrar no final.
Quando o relacionamento está em crise ou termina então, todos os jogos, truques, táticas se multiplicam: Suma por um mês, apareça com outro, diga que não quer falar com ele nunca mais, apareça linda e poderosa na frente dele.
Se sentir bonita, se arrumar e melhorar a auto-estima sempre é bom, especialmente no fim de um relacionamento quando estamos fragilizados, mas sinto que o mundo cheio de joguinhos e truques impedem que a gente sinta, e a tristeza faz parte desse mundo de sentimentos que fazem parte de nós.
Essa história de jogos e táticas é tão forte que as vezes faz com que você tenha vergonha das suas próprias atitudes, mesmo quando elas são verdadeiras e reflexo daquilo que seu coração te manda fazer e do que você é de verdade.
A gente para, ouve conselhos e começa a entrar num jogo sem saída que mata a nossa verdade e impede a nossa transparência.
Acho sim que num relacionamento amoroso sempre precisa existir um joguinho, mas isso não pode conduzir a nossa vida e matar a nossa verdade e os nossos desejos.
Jogar deve ser deixar a relação mais leve, mais fácil de entender e lidar com a complexidade do outro...nunca matar nossa verdade e as nossas vontades!

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